A Organização Mundial da Saúde (OMS) aproveitou este 7 de abril (Dia Mundial da Saúde) para comemorar seus 75 anos e reforçar seus compromissos com o tema Saúde para Todos. Instituída em 1950, dois anos após a criação da Organização Mundial da Saúde (OMS), a data se tornou um momento dedicado a reflexões, discussões e […]
7 de abril de 2023
A Organização Mundial da Saúde (OMS) aproveitou este 7 de abril (Dia Mundial da Saúde) para comemorar seus 75 anos e reforçar seus compromissos com o tema Saúde para Todos.
Instituída em 1950, dois anos após a criação da Organização Mundial da Saúde (OMS), a data se tornou um momento dedicado a reflexões, discussões e ações em prol das necessidades da população, no que diz respeito a saúde, bem-estar e qualidade de vida.
“No Brasil, nossos seis biomas, Amazônia, Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica, Pantanal e Pampa, estão sob ataque”, afirma o sanitarista Gonzalo Vecina, professor da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP). A degradação dos biomas leva a um desequilíbrio e aumenta os riscos de vírus, bactérias e outros micro-organismos. “Questões de saneamento básico, como a carência de esgotos e a deposição inadequada de lixo, destroem o meio ambiente, e isso tem tudo a ver com saúde”, acrescenta o médico.
Embora reconheça e celebre conquistas como a erradicação da varíola e as vidas salvas por meio de bem-sucedidas campanhas de imunização mundo afora, a OMS evidencia a necessidade de trabalhar pela equidade, palavra-chave quando se trata de melhorar as condições de vida no planeta. “A desigualdade social gera fome, falta de acesso a saneamento básico e a educação. Ou seja, está relacionada a sofrimento, doenças e mortes”, justifica Vecina.
O médico também destaca o fato de que a crise sanitária da covid-19 despertou nos brasileiros um sentimento de valorização do Sistema Único de Saúde, o SUS. “Isso traz uma perspectiva de que talvez consigamos agora olhar com outros olhos a importância da estruturação da atenção da saúde, o que, é claro, exigirá mais políticas públicas voltadas a esse setor”, observa. “Vale ressaltar que o SUS não só atende doentes. Ele gera riqueza, pode dar origem a empregos. Para isso temos que melhorar seu funcionamento.”
Clique aqui para ler a reportagem completa, produzida pelo Estadão Blue Studio e publicada no Estadão.
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