Mudança climática traz riscos à infraestrutura das metrópoles

Episódios recentes em Porto Alegre e São Paulo reforçam a necessidade de tornar as grandes cidades mais resilientes

20 de dezembro de 2024

Mudança climática traz riscos à infraestrutura das metrópoles

O apagão que se prolongou por vários duas em São Paulo, em outubro deste ano, causou um prejuízo aos setores de serviços e varejo de mais de R$ 1,6 bilhão, de acordo com estimativa feita pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

Já em Porto Alegre, em abril, houve precipitações de 43 milímetros, danificando cerca de 40 mil edificações, incluindo dezenas de estruturas públicas, a exemplo de hospitais e unidades de saúde. 

“Todos os níveis de governo precisam desenvolver e implantar planos de resiliência climática. No âmbito municipal, isso passa pela revisão, por exemplo, do plano diretor”, afirma Luiz Campos (foto), sócio-líder de Governo e Infraestrutura da EY no Brasil. Ele ressalta, ainda, a importância da participação da iniciativa privada nesse esforço, consolidando uma colaboração entre o poder público, as agências reguladoras e os operadores privados.

“Por ser um país tropical, o Brasil está especialmente sujeito a catástrofes ambientais, cujos efeitos devastadores já estão ocorrendo com frequência e intensidade que estavam sendo previstas pela comunidade científica apenas para a década de 2050″, diz Campos.

Já Ricardo Assumpção, sócio-líder de ESG para a América Latina e Chief Sustainability Officer (CSO) da EY Brasil, ressalta que o Brasil precisa de estratégias eficazes para minimizar impactos futuros e aumentar a resiliência dos sistemas humano, natural e produtivo. “Estamos vendo o custo de adaptação disparar. A ciência já oferece evidências suficientes para impulsionar ações concretas de adaptação e mitigação do aquecimento global.”

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