Diretor de Desenvolvimento de Mercado IoT e 5G da TIM Brasil
10 de dezembro de 2024
O agronegócio brasileiro está no centro da transformação digital, com tecnologias como internet das coisas (IoT) e inteligência artificial (IA) ganhando espaço no campo. Para que essas inovações prosperem, a conectividade é fundamental. A TIM, por meio do projeto 4G no Campo, vem liderando essa revolução, ao levar infraestrutura e inclusão digital para regiões rurais de todo o Brasil.
Atualmente, a operadora cobre mais de 18,2 milhões de hectares com sua rede, já conectou 4.700 km de rodovias e foi pioneira em uma rede de 5G no Porto de Santos, beneficiando toda a cadeia produtiva do agronegócio e impactando positivamente mais de 1,6 milhão de pessoas em áreas rurais do País. Em entrevista ao Estadão Blue Studio, Alexandre Dal Forno, diretor de Desenvolvimento de Mercado IoT e 5G da TIM Brasil, detalha como a empresa apoia produtores de todos os tamanhos a alcançar maior produtividade e sustentabilidade.
1) O agronegócio é uma das bases econômicas do Brasil, mas a conectividade no campo ainda é um desafio. Qual foi o ponto de partida da TIM para transformar esse cenário?
Quando entramos no agronegócio, percebemos que o setor era altamente tecnificado, mas faltava conectividade para integrar as operações. Foi aí que criamos a solução 4G no Campo, levando a mesma qualidade de conexão das cidades para áreas rurais. Isso permitiu que produtores conectassem máquinas, sensores e pessoas, integrando operações agrícolas e promovendo inclusão digital. Além de atender grandes produtores, nossa solução aberta também beneficia comunidades próximas, impactando diretamente mais de 1,8 milhão de pessoas.
2) A conectividade é apontada como essencial para a transformação digital do agro. Como ela impacta diretamente a produtividade e a sustentabilidade?
A conectividade é o ponto de partida para inúmeras inovações. Em uma lavoura de algodão, por exemplo, permite reduzir aplicações desnecessárias de defensivos, diminuindo custos e promovendo sustentabilidade. No cultivo de cana, ela garante o funcionamento ininterrupto das usinas, otimizando o corte, carregamento e transporte. Além disso, tecnologias conectadas ajudam a evitar desperdícios, melhoram a segurança no campo e até proporcionam maior controle logístico, beneficiando toda a cadeia produtiva.
3) O uso de inteligência artificial está avançando no campo. Qual é a relação entre conectividade e IA, e como a TIM apoia essa evolução?
A conectividade é a base para que a IA funcione. Sem dados coletados em tempo real, não há como gerar os insights que tornam a IA eficiente. Nossas soluções conectam máquinas que já possuem IA embarcada, permitindo que elas se ajustem automaticamente para priorizar qualidade ou produtividade. Além disso, a conectividade possibilita atualizações remotas e monitoramento por concessionárias, o que potencializa os ganhos do produtor. Combinamos infraestrutura e análise de dados para entregar ao agricultor informações acionáveis e decisivas.
4) Cobrir milhões de hectares com conectividade é um feito impressionante. Quais foram os maiores desafios enfrentados pela TIM nesse processo?
Um dos maiores desafios foi reimaginar o modelo de negócios das operadoras, que tradicionalmente depende da densidade populacional. No campo, essa lógica não se aplica, então criamos soluções disruptivas para viabilizar o investimento. Também enfrentamos barreiras de infraestrutura, conectando torres em áreas remotas sem fibra ótica próxima. Por fim, trabalhamos para mostrar aos produtores que a conectividade traz ganhos tangíveis, desde aumento de produtividade até uma gestão mais eficiente e sustentável.
5) Além de atender grandes grupos, como a TIM pretende expandir essa transformação digital para médios e pequenos produtores?
Expandir para produtores médios e pequenos é o nosso próximo passo. Isso pode ser feito por meio de cooperativas e parcerias público-privadas que acelerem a inclusão digital no campo. Já mostramos que a conectividade é um investimento acessível e perene, especialmente se comparado aos custos com máquinas e insumos. A meta é conectar não apenas grandes áreas produtivas, mas todo o ecossistema rural, fortalecendo a economia local e promovendo oportunidades de crescimento.
6) Olhando para o futuro, quais são os próximos passos da TIM em conectividade e inteligência artificial no agro?
Nosso foco é continuar conectando mais áreas e viabilizando a transformação digital no campo. A conectividade abrirá caminhos para tecnologias ainda mais avançadas, como a análise preditiva com IA e a rastreabilidade total da produção, demandas cada vez mais fortes de mercados internacionais. Também trabalhamos para integrar comunidades rurais, levando educação, saúde e serviços digitais para regiões historicamente isoladas. Conectar o Brasil rural é um desafio, mas também uma enorme oportunidade de desenvolvimento para o País.
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A Série de Entrevista: “IA nos Negócios” é um espaço editorial para convidados compartilharem suas visões, experiências e inspirações com o mercado. As informações e opiniões formadas neste artigo são de responsabilidade única do autor. Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Estadão.
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