Rogério Miranda, CEO da Inteegra, conta sobre a trajetória da empresa que está transformando o mercado de eventos.
12 de junho de 2025
Em meio a um mercado de eventos em constante crescimento e transformação, a Inteegra conta com uma solução inovadora que une tecnologia e dados para conectar clientes, agências e fornecedores. Com o propósito de automatizar processos e aperfeiçoar a gestão financeira, a empresa rapidamente se destacou ao integrar eventos presenciais e digitais, gerenciando hoje em torno de 36.000 eventos anuais com transações financeiras superando R$ 1,2 bilhão no ano. Nesta entrevista, o CEO da empresa, Rogério Miranda, conta um pouco sobre a trajetória da Inteegra.
Rogério Miranda, CEO da Inteegra. Foto: Divulgação
Em 2015, resolvi empreender e percebi que o mercado de eventos era muito grande, tinha pouca automação de processos e os dados eram muito pulverizados. Percebi ali uma oportunidade. Mapeei uma das principais dores dentro das empresas e agências: o gerenciamento financeiro dos eventos. Com muitos fornecedores, há muitos pagamentos e muitas despesas relacionadas a isso. Em contrapartida, as empresas precisam gerenciar o budget. Observamos essa primeira oportunidade e criamos um sistema em que tanto as agências quanto os clientes poderiam gerenciar todos os investimentos relacionados a eventos.
A gente queria um nome que conectasse o mercado. A partir do momento em que a gente falou que o nosso propósito é conectar clientes, agências e fornecedores, surgiu o nome com a ideia de integrar tudo isso. Integrar eventos com experiências e, assim, vieram os dois “es” da Inteegra.
O nosso DNA de marca são dados. Captar dados onde a gente consiga prover as melhores decisões para os nossos clientes. Por meio dos dados, a gente consegue personalizar conteúdo e criar experiências. Dados são o novo petróleo. E nosso propósito é integrar e conectar a cadeia de eventos através da tecnologia.
A gente triplicava de tamanho a cada ano até chegar a pandemia. Veio o lockdown e, já no dia 28 de março, a gente fez o nosso primeiro evento digital, que foi um marco. Notamos ali que era o formato ideal para ofertar para as empresas. E, assim, criamos uma plataforma de eventos chamada Hall Virtual, em que a gente fez mais de 3.000 eventos nesse período.
Primeiro, é a questão da segurança de dados. Dado é algo que a gente precisa prezar muito, especialmente pela questão da segurança. Outro ponto em que a gente trabalha muito forte é a questão do ESG. Questões de sustentabilidade e governança são pontos que a gente vem aplicando e evoluindo no nosso dia a dia.
O Sentiment Score não só analisa em tempo real o nível de atenção do participante, mas provê para os organizadores quais são os conteúdos que geram maior relevância dentro dos eventos dele. Isso gera uma inteligência importante quando eu tenho que criar conteúdos para os próximos eventos. Hoje, a gente vem criando agentes de inteligência artificial que possam prover todo tipo de informação, não só para os organizadores, mas para os participantes. Como por exemplo: Qual é a minha logística de viagem? Pode me enviar uma síntese do que foi apresentado? Baseado em meu perfil, quem são as pessoas mais indicadas para me conectar?
A IA consegue, de uma forma muito ágil, localizar e identificar fornecedores dentro daquela carteira do evento, por exemplo. A tecnologia assume um papel não só de protagonista, mas de muita produtividade e mais segurança. Eventos continuam tendo os mesmos propósitos: conectar pessoas, elevar conteúdo, mas com a automação de determinados processos, que possibilita a personificação de informações para cada perfil de público.
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A Série de Entrevista: “Propósito de Marca” é um espaço para convidados compartilharem suas visões, experiências e inspirações com o mercado. As informações e opiniões formadas neste artigo são de responsabilidade única do autor. Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Estadão.
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