A brasilidade como essência do B Hotel

Com alma brasiliense, o B Hotel transforma arquitetura, arte e gastronomia em uma experiência única para moradores e visitantes da capital.

18 de junho de 2025

A brasilidade como essência do B Hotel

Desde sua inauguração, em 2018, o B Hotel se destaca em Brasília por fugir da fórmula tradicional dos hotéis voltados exclusivamente ao público corporativo. Idealizado com o propósito de refletir a identidade moderna e vibrante da capital, o empreendimento une arquitetura autoral, arte popular e gastronomia afetiva para oferecer uma experiência genuinamente brasileira tanto para visitantes quanto para moradores locais. Na entrevista a seguir, Liana Watson, diretora de comunicação do B Hotel, conta como o local alia boa hospedagem e experiências singulares.

1) Qual o DNA da marca?

O hotel abriu em 2018, sempre com a ideia de ter algo diferente para Brasília. Oferecer uma experiência bacana, com arquitetura e gastronomia. E, desde então, a gente tem aprimorado. Porque é um mercado superdifícil. Aqui em Brasília, parece que tudo é muito voltado para o mercado de negócios. Então, queríamos oferecer também algo para o estilo de vida de Brasília.
E para as pessoas da cidade também aproveitarem o hotel. Óbvio que a gente oferece um serviço para quem vem trabalhar em Brasília, mas a gente queria pegar os dois públicos. E, ao longo desse tempo, a gente tem aprimorado e se tornado uma referência.

2) O B Hotel tem um propósito de marca?

O B nasceu com o propósito de expressar a identidade de Brasília — essa identidade vibrante e moderna da cidade. Oferecendo sempre uma experiência de hospitalidade, com um ponto de encontro entre arquitetura, arte e gastronomia. É uma simplicidade que te acolhe, que te abraça.
Na gastronomia, ingredientes locais e selecionados. A gente tenta pegar os fornecedores ao redor de Brasília e da nossa horta, que fica em um espaço em uma cidade-satélite. É uma comida afetiva, que oferece o melhor de Brasília.

3) Você acha importante ter um propósito?

Eu acho que é importante ter um propósito, pois você se alinha e tem uma base forte, com valores, e não abre mão disso. Quanto mais forte, decidido e claro é o seu propósito, mais você faz uma conexão verdadeira com as pessoas — e também com a comunidade, com o colaborador ou com quem frequenta. O propósito torna tudo muito claro e aberto, então acho que as pessoas se conectam de uma maneira mais genuína.

4) E quais são os valores inegociáveis para a marca? 

A brasilidade em primeiro lugar, e toda a cultura brasileira. A autenticidade estética, a gastronomia, a cultura. A gente tem o design brasileiro, a arte popular brasileira, o ingrediente brasileiro. E o tratar bem, o receber bem o nosso hóspede. O cuidado genuíno com as pessoas — o hóspede, o colaborador, o parceiro.

5) Você acha que o B Hotel tem um DNA próprio? 

Sim, o B não replica uma fórmula. Ele tem alma, acredito. Ele tem um diferencial em todos os serviços que a gente oferece. O B não é igual a lugar nenhum.

6) Qual é o diferencial do hotel? 

Ele é um projeto único. Tem toda essa autenticidade e preocupação com a brasilidade. O cuidado no serviço. Oferecemos amenities nos apartamentos, doces locais, sempre priorizando ingredientes de pequenos produtores da região. É uma fórmula única, um ícone na cidade.
A fachada, por exemplo, é um ponto que o torna único. O B está inserido em Brasília. A gente homenageia a cidade.
Alguns pontos da cidade lembram a arquitetura do B. As pessoas se conectam com a cidade estando no B Hotel.

7) Brasília tem poucos hotéis com suíte presidencial. Esse é um dos diferenciais do B Hotel?

Quando você está no dia a dia, vai vendo as necessidades. A primeira grande reforma que a gente fez foi no 11º andar. A gente desmontou várias suítes e criou uma presidencial, que era uma demanda de Brasília, que tem poucos hotéis com suíte presidencial.
O local foi cuidadosamente decorado com objetos de arte popular brasileira. Tem uma estante incrível, com vários objetos que foram garimpados em viagens pelo Brasil. Os móveis são de design nacional, com algumas peças escolhidas ou desenhadas pelo próprio arquiteto Isay Weinfeld.

8) Além da hospedagem, o hotel promove experiências culturais e gastronômicas para os hóspedes e visitantes?

O hotel sempre tem um movimento acontecendo, além do serviço, da boa cama, da boa hospedagem. Todo dia a gente tem ou um trio de jazz ou um pianista, que alternam no café da manhã, almoço e jantar, para sempre ter um movimento no lobby. Sempre preocupado com esse DNA de Brasília. Durante o período de seca, tem a Tônica, que é uma festa com vários DJs, que acontece no rooftop com vista para o céu da cidade. O Chefs no B é um projeto que traz chefs renomados para cozinhar com o Lênin Palhano, responsável pela gastronomia do local.

________

Esperamos que tenha gostado deste conteúdo!

Série de Entrevista: “Propósito de Marca” é um espaço para convidados compartilharem suas visões, experiências e inspirações com o mercado. As informações e opiniões formadas neste artigo são de responsabilidade única do autor. Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Estadão.