Minas Gerais amplia protagonismo no turismo de negócios

Estado é o segundo destino mais procurado do Brasil por quem viaja a negócios, com 13,22% do total desse público

31 de outubro de 2025

Minas Gerais amplia protagonismo no turismo de negócios

Em 2024, Minas Gerais foi o segundo destino mais procurado do Brasil por quem viaja a negócios, recebendo 13,22% do total desses turistas, atrás apenas de São Paulo. Os dados são da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG).

O Estado, conhecido por sua arquitetura histórica, cultura vibrante, belezas naturais e gastronomia reconhecida nacional e internacionalmente, observa essa expansão contínua do turismo corporativo, que impulsiona a economia mineira e reforça o papel do Estado como polo estratégico no setor.

Neste ano, por exemplo, a capital Belo Horizonte deve registrar uma alta de 20% no setor de feiras e negócios e eventos empresariais, movimentando bilhões em transações entre empresários, fornecedores e consumidores.

Em 2024, a cidade já havia registrado um crescimento de 40% na realização de eventos corporativos, consolidando-se entre as mais dinâmicas do País nesse segmento.

Outras regiões se destacam nesse tipo de turismo, como o Vale do Aço, localizado em Ipatinga, um importante polo industrial. A região combina negócios e lazer, com atrativos ligados à natureza, à produção de cachaças premiadas e à gastronomia regional.

No Triângulo Mineiro, Uberlândia e Uberaba figuram entre os principais destinos de turismo corporativo. Uberaba, referência no setor agropecuário, atrai empresários para feiras e experiências autênticas das cidades mineiras como as rotas do queijo artesanal, possibilidade de compra direto com produtores, além de trilhas e cachoeiras.

Negócios na prática

A participação mineira em grandes eventos nacionais, como na 51ª edição da Abav Expo, em Brasília, também é reflexo dessa força do setor.

Um levantamento feito pela Secult-MG com os 16 coexpositores do estande mineiro – que reuniu receptivos turísticos, Instâncias de Governança Regionais (IGRs), hotelarias, operadoras turísticas e agências de viagens – registrou uma estimativa de aproximadamente R$ 20,5 milhões em negócios para o Estado, gerados a partir de cerca de 150 transações realizadas durante a feira.

O turismo de negócios mineiro também se beneficia do desenvolvimento de cadeias produtivas como o lítio e a energia, além da tradicional hospitalidade do povo mineiro e da valorização de produtos culturais, como o queijo artesanal e a cachaça.

Ainda de acordo com a pasta, “esses diferenciais não apenas atraem visitantes, mas também agregam valor às experiências e fortalecem a imagem de Minas Gerais como destino estratégico e competitivo no setor”.

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