Terapias avançadas evitam sintomas mais graves da doença e devolvem qualidade de vida aos pacientes
30 de setembro de 2024
O público infantil é o mais atingido pela dermatite atópica, que costuma ser a manifestação inicial mais comum da chamada “marcha atópica”. Isso “marcha” refere-se a uma ocorrência sucessiva de doenças alérgicas que podem acometer uma pessoa ao longo da vida, incluindo rinite e asma.
Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), a dermatite atópica se manifesta em aproximadamente 25% da população pediátrica, e 60% desses casos aparecem no primeiro ano de vida – em boa parte das vezes, a partir da adolescência, os sintomas desaparecem ou são reduzidos.
Ana Paula Resque, diretora médica do laboratório Sanofi, explica a associação da dermatite atópica a um processo mais amplo do organismo, a Inflamação Tipo 2, caracterizado pela ativação exagerada do sistema imunológico contra agressões leves. “É um quadro em que o corpo reage excessivamente a situações do cotidiano, a exemplo do contato com poeira ou ácaros, como se estivesse sendo atacado por parasitas.”
Uma terapia inovadora fez com que a paulista Camila Ferreira Batista (foto), de 33 anos, conseguisse controlar a doença quatro anos atrás, quando, até então, convivia com os efeitos graves da dermatite atópica – segundo ela, os sintomas eram leves na infância e ganharam força a partir dos 19 anos.
Camila, que é analista de legislação ambiental, diz que o tratamento foi um divisor de águas em sua vida. “Eu já estava considerando que teria que permanecer para sempre com aquele quadro, que afetava profundamente a minha qualidade de vida”, diz. “Eram feridas que soltavam líquidos e sangravam.”
Hoje, há opções terapêuticas que conseguem inibir o início da crise, ao contrário dos corticoides, utilizados para combater o processo já deflagrado.
Clique aqui para ler a matéria completa, produzida pelo Estadão Blue Studio, com patrocínio de Sanofi.
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