O Project FarmVibes, da Microsoft, é um projeto de pesquisa para soluções agrícolas que já está disponível em código aberto para modificações de desenvolvedores locais – colocando a empresa cada vez mais como peça importante para o avanço da tecnologia para quem trabalha no campo. A ambição é incentivar a criação de ferramentas para que […]
12 de março de 2023
O Project FarmVibes, da Microsoft, é um projeto de pesquisa para soluções agrícolas que já está disponível em código aberto para modificações de desenvolvedores locais – colocando a empresa cada vez mais como peça importante para o avanço da tecnologia para quem trabalha no campo.
A ambição é incentivar a criação de ferramentas para que fazendas possam ser movidas a dados e inteligência artificial, tornando mais palpável a ideia de “fazenda do futuro”, na qual tarefas do trabalho e a tomada de decisões podem ser automatizadas.
“Queremos ajudar os especialistas de maneira que eles possam usar seu conhecimento e a tecnologia em estado da arte para criar ferramentas para os agricultores”, diz Ranveer Chandra, diretor de Tecnologia para Agricultura Alimentar da Microsoft. “É por isso que acreditamos no código aberto: para dar à comunidade a possibilidade de unir a agronomia e a ciência da computação em um só esforço, tornando possível a agricultura ser cada vez mais sustentável, especialmente para produtores rurais em países em desenvolvimento.”
Nos Estados Unidos, a tecnologia já tem auxiliado quem está há mais de um século no campo. É o caso do fazendeiro e engenheiro de software Andrew Nelson (foto), cuja família cultiva trigo, cevada e lentilhas há cinco gerações. Em sua propriedade em Farmington, no Estado de Washington, Nelson utiliza suas habilidades como programador para criar inovações com a FarmVibes.AI, um pacote de soluções de inteligência artificial que faz parte do Project FarmVibes e já está disponível no GitHub.
Com ajuda de sensores no solo, drones no céu e até mesmo satélites no espaço, Nelson coleta dados diários sobre variações de temperatura do ar, níveis de nutrientes e umidade no solo, além de diagnósticos sobre a saúde de cada planta de sua fazenda.
Com todas as funcionalidades, Nelson conseguiu reduzir o uso de produtos químicos em 35%. Semanas depois, ao expandir o uso em toda a propriedade até o final da safra, a economia total foi de 75%.
Clique aqui para ler a matéria completa produzida pelo Estadão Blue Studio.
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