Política Nacional do Câncer aprovada demanda regulamentação e diálogo

Para que ela saia do papel e aconteça na prática, é fundamental entender – e discutir – os desafios da sua implementação

19 de novembro de 2024

Política Nacional do Câncer aprovada demanda regulamentação e diálogo

Mais de 35 milhões de novos casos de câncer devem existir em 2050, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), um número 77% maior do que os 20 milhões estimados em 2022. O estudo também estima que, no Brasil, eles subam 54%, comparando 2022 e 2050.

Já a Organização das Nações Unidas (ONU) aponta que a população mundial continuará aumentando, assim como o envelhecimento – o que pode refletir neste aumento acelerado da incidência de câncer. Os fatores de risco, como tabaco, álcool e obesidade, além da poluição do ar, seguirão influenciando os casos.

Em relação ao assunto, o Brasil deu um importante passo com a Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer (PNPCC) e o Programa Nacional de Navegação da Pessoa com Diagnóstico de Câncer, instrumentos criados com a ajuda de vários setores e sancionados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2023.

Mas, até 18 de junho, 180 dias da sanção, a PNPCC ainda não havia sido regulamentada, como prevê a legislação. Agora, o Ministério da Saúde trabalha para regulamentar a Lei e, para isso, os principais eixos dela são debatidos dentro do Consinca, o Conselho Consultivo do Instituto Nacional do Câncer, que conta com a participação da sociedade civil.

Vale lembrar que, apesar desses números, a oncologia está em plena evolução. Christel Arce, diretora de Acesso ao Mercado e Assuntos Regulatórios da Johnson & Johnson, ressalta que os desafios enfrentados pelos pacientes são diferentes, a cada caso.

“Nossos esforços de pesquisa, desenvolvimento e colaboração estão focados em áreas nas quais nossa profunda experiência e compreensão da doença e da ciência nos permitem criar inovações que fazem diferença e dão oportunidade de uma vida melhor, independente do estágio da doença.”

Christel Arce também destaca os avanços do último ano. “Temos orgulho de realizar avanços disruptivos no tratamento de doenças como mieloma múltiplo, linfomas, leucemias, câncer de próstata, de pulmão e outras, resultado do investimento global de US$ 11,9 bilhões em pesquisa e desenvolvimento, só em 2023.”

Clique aqui para ler a matéria completa, produzida pelo Estadão Blue Studio, com patrocínio de Johnson & Johnson.