Com delegação recorde, Brasil tem meta de ficar no top-8 dos Jogos Paralímpicos de Paris

Serão 280 atletas em busca de medalhas na França; Comitê Paralímpico Brasileiro se propõe a realizar campanha com 70 a 90 pódios

28 de agosto de 2024

Com delegação recorde, Brasil tem meta de ficar no top-8 dos Jogos Paralímpicos de Paris

O velocista Petrúcio Ferreira (foto), de 27 anos, chega aos Jogos de Paris em busca do seu tricampeonato paralímpico. Nascido no Rio Grande do Norte e radicado na Paraíba, ele é tetracampeão mundial nos 100m da classe T47 (deficiência nos membros superiores), com dois títulos sendo conquistados neste ciclo.

Assim como foi nas edições do Rio 2016 e de Tóquio 2020, Petrúcio vai correr nos 100m e 400m em Paris.

Nestes Jogos de Paris, que começaram nesta quarta (28), o Brasil, que é uma potência paralímpica, chega com uma delegação recorde de 280 atletas e com o objetivo de continuar alcançando feitos inéditos. Os atletas brasileiros estarão em disputas de 20 das 22 modalidades do programa dos Jogos – só não conseguiram a classificação no basquete em cadeira de rodas e no rúgbi em cadeira de rodas.

Segundo o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), a expectativa é que o País conquiste de 70 a 90 pódios, terminando no top-8 do quadro de medalhas. Para efeito de comparação, na edição do Japão, o Brasil conquistou 22 ouros, 20 pratas e 30 bronzes – 72 pódios no total.

Mizael Conrado, que é bicampeão paralímpico de futebol de cegos (Atenas 2004 e Pequim 2008), eleito melhor do mundo na modalidade em 1998, e atual presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, falou sobre o comprometimento com os Jogos.

“Nosso intuito é engrossar o coro da torcida brasileira não somente pelos atletas que estarão lá em Paris competindo com nossas cores, mas também aumentar a consciência da população em relação à inclusão por intermédio do esporte”, diz.

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