Mudanças climáticas comprometem a saúde e o bem-estar dos brasileiros

Temperaturas recordes e eventos extremos aumentam os riscos das chamadas doenças negligenciadas e exigem ações integradas do setor de saúde

30 de outubro de 2025

Mudanças climáticas comprometem a saúde e o bem-estar dos brasileiros

Mais de 20 enfermidades, responsáveis por causar entre 500 mil e 1 milhão de mortes na região das Américas, tendem a se alastrar com maior intensidade em razão da crime climática enfrentada pelo planeta.

Dentre elas, estão hanseníase, doença de Chagas, dengue, malária e leishmaniose, incluídas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no rol das doenças tropicais negligenciadas (DTNs) – e que são consequência direta de um cenário marcado por pobreza, ausência de saneamento básico e insegurança alimentar, entre outros agravos das desigualdades sociais características de países em desenvolvimento.

Beatriz Oliveira, pesquisadora em Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), diz que o impacto do agravamento das mudanças climáticas na saúde é especialmente preocupante para a população brasileira em situação de vulnerabilidade.

“Um contexto que exige atuação integrada de governo e setor privado, apoiados pela ciência, a fim de encontrar saídas capazes de responder à falta de acesso e de infraestrutura e mitigar danos em saúde.”

Para Michelle Ehlke, diretora associada de Saúde Global e Responsabilidade Corporativa da Novartis Brasil, “o aumento da incidência de doenças infecciosas e negligenciadas, a sobrecarga dos sistemas públicos e a ampliação das vulnerabilidades sociais exigem que todos os atores, públicos e privados, assumam responsabilidades compartilhadas”.

Já Marina Pontello, gerente de Pesquisa Clínica da empresa, afirma que essas doenças são um reflexo direto das desigualdades sociais. Elas persistem não por falta de conhecimento científico, mas porque milhões de pessoas ainda não têm acesso ao básico: diagnóstico, tratamento e condições adequadas de cuidado.

Uma das iniciativas da Novartis, que possui mais de 20 anos de atuação no combate a doenças negligenciadas, é o Programa Roda-Hans.

Em parceria com o Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Dermatologia, o projeto tem como objetivo combater a hanseníase em diferentes regiões do Brasil por meio de iniciativas de prevenção, diagnóstico precoce e treinamento de profissionais de saúde

Clique aqui para ler a matéria completa, produzida pelo Estadão Blue Studio, com patrocínio de Novartis.