Em debate no Estadão Summit Saúde, especialistas discutem como o uso de incretinas falsificadas e manipuladas em escala industrial ameaça a segurança dos pacientes
30 de outubro de 2025
A proliferação de versões falsificadas e manipuladas ilegalmente é um efeito colateral preocupante do crescimento do mercado de medicamentes para o controle do peso e do diabetes.
O assunto ganhou espaço no Brand Talk “O perigo do mercado ilegal para obesidade: do falsificado ao manipulado em massa”, durante o Estadão Summit Saúde, com a participação do dr. Luiz André Magno, diretor médico sênior da Eli Lilly do Brasil, e Clayton Macedo, coordenador do Núcleo de Endocrinologia do Exercício da Unifesp e diretor da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), com mediação da jornalista Camila Silveira.
A obesidade hoje atinge mais de 40 milhões de brasileiros e é reconhecida como uma doença crônica e multifatorial pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
O endocrinologia Clayton Macedo ressaltou que a obesidade é um doença recorrente e tem mais de 200 outras doenças associadas a ela. Além disso, disse que a ciência tem revolucionado o entendimento da doença ao identificar mecanismos biológicos que explicam o ganho de peso e a dificuldade de mantê-lo sob controle.
Neste contexto, medicamentos como a semaglutida e a tirzepatida — terapias incretínicas — têm transformado o tratamento. “Essas medicações aumentam a saciedade, reduzem o apetite e melhoram o metabolismo, representando um avanço inédito para os pacientes”, explicou Macedo.
Detentora do registro e comercialização da tirzepatida aprovada pela Anvisa, a Lilly tem reforçado campanhas de conscientização sobre os perigos do mercado irregular.
Luiz André Magno lembrou que a empresa não fornece o princípio ativo ou o medicamento para spas, clínicas ou farmácias de manipulação, e que a venda ocorre apenas em farmácias regularizadas pela Anvisa. “Você colocaria no seu corpo algo cuja origem desconhece, sem saber como foi produzido ou armazenado?”, questionou.
Isso porque, com a alta demanda, versões ilegais começaram a circular em clínicas, sites e redes sociais, muitas vezes anunciadas falsamente como soluções rápidas e seguras.
Segundo Magno, há três categorias principais de produtos irregulares: os contrabandeados, que entram no país sem controle; os falsificados, que imitam o produto original e são vendidos como se fossem autênticos, originais e eficazes; e os manipulados ilegalmente em larga escala, prática que viola as normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
“Quando se junta o produto falsificado, o contrabandeado e o manipulado industrialmente, há uma quantidade enorme de substâncias sem controle sanitário circulando no país”, alertou o especialista.
Clique aqui para ler a matéria completa, produzida pelo Estadão Blue Studio, com patrocínio de Lilly.
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