Mercado de blindados cresce e diferença de valorização pode chegar a 10,9%

Estudo analisa impacto da procedência da blindagem no valor de revenda; empresas com processos industriais e certificações têm maior valorização

14 de agosto de 2025

Mercado de blindados cresce e diferença de valorização pode chegar a 10,9%

Segundo estudo inédito da consultoria Volix, a procedência da blindagem influencia diretamente o valor de revenda dos automóveis seminovos no Brasil, com valorização que pode chegar a 10,9%.

Este mercado vem sendo impulsionado por uma combinação de fatores, como a sensação de insegurança nas grandes cidades, o avanço tecnológico e novas opções de financiamento.

Para se ter uma ideia do crescimento, dados da Associação Brasileira de Blindagem (Abrablin) mostram que mais de 32 mil veículos civis foram blindados no Brasil em 2024, o que significa um aumento de 17,5% em relação ao ano anterior.

No primeiro semestre de 2025, o setor manteve o ritmo: mais de 22 mil unidades foram blindadas, alta de 11,5% sobre o mesmo período do ano anterior. A frota nacional já ultrapassa 400 mil veículos protegidos, o que aquece o mercado de usados, cada vez mais buscado por consumidores que visam segurança com menor investimento inicial em comparação aos modelos zero-quilômetro.

Ainda sobre a pesquisa da Volix, foram analisados mais de 2,2 mil anúncios reais de veículos blindados seminovos, todos localizados no Estado de São Paulo e fabricados entre 2022 e 2025, comparando as ofertas publicadas em plataformas especializadas: parte dos anúncios mencionava explicitamente a blindadora responsável e outra parte não indicava a procedência do serviço. Os resultados mostram que o nome da blindadora exerce influência direta sobre o valor de revenda.

O melhor desempenho foi observado nos veículos com blindagem da Carbon, que apresentaram valorização de até 10,9 pontos percentuais acima dos demais, especialmente em modelos de marcas como Jeep e BMW. Na prática, isso pode representar até R$ 14 mil a mais no valor de revenda.

Clique aqui para ler a matéria completa, produzida pelo Estadão Blue Studio, com patrocínio de Carbon.