Falta de infraestrutura e custos brecam transição

Da porta para dentro, empresas de diversos tamanhos avançam

29 de maio de 2025

Falta de infraestrutura e custos brecam transição

A transição energética está no centro das discussões globais, e, no Brasil, o setor industrial começa a acelerar esse processo.

Neste sentido, grandes companhias passaram a adotar estratégias para tornar suas matrizes energéticas mais sustentáveis.

No setor siderúrgico, a Gerdau aplica inteligência artificial para otimizar o consumo de energia. A Heineken investe na instalação de painéis solares ou infraestrutura para energia eólica em suas fábricas, enquanto a Natura, no ramo de cosméticos, prioriza eficiência energética em seus processos. No setor de papel e celulose, a Klabin aposta na biomassa para autogeração. 

Além disso, pequenas e médias empresas também seguem essa tendência. A Fazenda da Toca, em São Paulo, e a Cervejaria Brewpoint, no Rio de Janeiro, são exemplos de empreendimentos que já operam com energia solar. É o caso também da Justa Trama, uma marca de algodão agroecológico do Rio Grande do Sul.

Mas os desafios estruturais e conjunturais demandam atenção. Um dos maiores problemas acaba sendo o descompasso entre a expansão da oferta e o crescimento da infraestrutura de transmissão e de distribuição de energia, especialmente em áreas remotas com alto potencial eólico e solar.

O Estadão Blue Studio produziu um material sobre o tema, apresentado por Cemig e pelo Governo de Minas Gerais e publicado na edição impressa de 29 de maio, no Estadão.

Inteligência artificial é realidade para setor elétrico
Da previsão de consumo à manutenção preditiva, IA passa a transformar o sistema nacional.

Potencial histórico
Fontes hidráulicas dão vantagem ao Brasil.

Reformulação a caminho
Com MP, Congresso deve se debruçar sobre modernização do setor elétrico.