Biocombustível, que virou realidade a partir do programa Proálcool, de 1975, foi fundamental para transformar o País em referência em inovação e sustentabilidade
6 de agosto de 2025
O Brasil é o segundo maior produtor do biocombustível no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. Dados divulgados pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (UNICA) mostram que a produção brasileira atingiu 37,2 bilhões de litros na safra 2024/2025, dos quais 22% foram produzidos a partir do milho.
“É um setor muito estratégico para o Brasil. O etanol promove a interiorização da indústria brasileira, tradicionalmente concentrada nas grandes cidades. Trata-se de um segmento que conecta o campo à cidade e impulsiona o desenvolvimento local”, diz Evandro Gussi, presidente da UNICA.
Segundo o executivo, estudos indicam que municípios brasileiros com usinas desse segmento apresentam aumento de cerca de US$ 1 mil no PIB [Produto Interno Bruto] per capita regional, enquanto mais de quinze cidades vizinhas têm incremento médio superior a US$ 470 por habitante, conforme aponta um estudo da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (USP). Isso se verifica em mais de 1,2 mil cidades brasileiras.
O início desta revolução, que tornou o País referência global em biocombustíveis e economia de baixo carbono, começou há 50 anos, quando o Brasil respondeu a um desafio global ao apresentar a ideia de abastecer veículos com um combustível limpo e renovável, a partir da cana-de-açúcar.
Atualmente, o etanol impulsiona soluções inovadoras, como o biometano, o combustível sustentável de aviação (SAF) e o biobunker (para uso marítimo), expandindo sua contribuição para a descarbonização muito além do transporte terrestre.
O segmento movimenta a economia de 1,2 mil municípios e gera mais de 2,2 milhões de empregos nas regiões produtoras do País, de acordo com a UNICA. Somente no Estado de São Paulo, mais de 860 mil trabalhadores estão envolvidos no ciclo produtivo.
O etanol brasileiro é reconhecido pela baixa intensidade de carbono e pelos padrões rigorosos de rastreabilidade relacionados à sustentabilidade em todo o ecossistema produtivo. No Brasil, o setor atende às exigências ambientais mais rigorosas, tanto nas normas nacionais quanto em certificações internacionais.
Vale lembrar que o País foi pioneiro no desenvolvimento do Proálcool, em 1975, programa que deu origem a toda a indústria sucroenergética nacional, uma das responsáveis por tornar a Nação uma referência no desenvolvimento de um combustível limpo. Desde então, o setor impulsionou a evolução da indústria automotiva nacional com o desenvolvimento de veículos flex e a capacidade de descarbonização a partir da mistura do biocombustível na gasolina.
Clique aqui para ler a matéria completa, produzida pelo Estadão Blue Studio, com patrocínio de UNICA.
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