Do etanol ao carro elétrico: a estratégia da Stellantis para democratizar a mobilidade limpa

Responsável por marcas como Fiat, Jeep, Peugeot, Citroën e Ram, empresa lançou recentemente um pacote de investimentos da ordem de R$ 32 bilhões até 2030

11 de junho de 2025

Do etanol ao carro elétrico: a estratégia da Stellantis para democratizar a mobilidade limpa

Ampliar o acesso à mobilidade sustentável por meio de uma matriz energética múltipla. É esse o objetivo da Stellantis ao lançar um pacote de investimentos da ordem de R$ 32 bilhões até 2030 – o maior plano já anunciado na história da indústria automotiva na região.

A empresa, líder de mercado na América do Sul e responsável por marcas como Fiat, Jeep, Peugeot, Citroën e Ram, pretende, assim, atender diferentes perfis de consumidores e aproveitar vantagens regionais, como o uso do etanol.

“Trabalhamos com uma visão pragmática. Sabemos que o Brasil tem um contexto próprio e uma infraestrutura energética ainda em desenvolvimento. Por isso, nossas soluções precisam considerar as características locais”, afirma Emanuele Cappellano, presidente da Stellantis para a América do Sul.

O executivo reforça o fato de que a empresa aposta na inovação acessível e na adaptação de soluções para ampliar a mobilidade sustentável sem excluir faixas da população.

“Acreditamos que o futuro da mobilidade não será construído com uma única solução, mas com uma combinação inteligente de tecnologias, políticas públicas e conhecimento local. Nosso compromisso é garantir que essa transformação seja viável para todos”, diz Cappellano.

Em vez de apostar exclusivamente na eletrificação total da frota, a Stellantis desenvolveu a tecnologia Bio-Hybrid, composta por diferentes níveis de hibridização: MHEV (híbrido leve), HEV (híbrido completo), Plug-in e 100% elétrica (BEV). Todas as opções com motor térmico são flex, o que reforça o papel do etanol como solução de descarbonização acessível e de alta performance.

Segundo simulações conduzidas pela engenharia da empresa, um veículo movido a etanol pode emitir até 18% menos CO₂ do que um carro elétrico abastecido com eletricidade gerada por fontes fósseis, como ocorre em parte da Europa. Na comparação com a gasolina, a redução supera 60%.

Clique aqui para ler a matéria completa, produzida pelo Estadão Blue Studio, com patrocínio de Stellantis.