Falando na cúpula, o presidente chinês, Xi Jinping, apelou a um cessar-fogo imediato como o primeiro passo para alcançar a paz e a segurança duradouras.

Prevenir o desastre humanitário

As partes no conflito devem pôr fim às hostilidades e obter um cessar-fogo imediato, parar toda a violência e ataques contra civis, bem como libertar os civis mantidos em cativeiro, destacou Xi.

Os corredores humanitários devem ser mantidos seguros e desimpedidos, bem como fornecida mais assistência humanitária à população de Gaza, disse Xi.

A punição coletiva das pessoas em Gaza sob a forma de transferências forçadas ou privação de água, eletricidade e combustível deve parar, disse Xi.

Ele instou a comunidade internacional a atuar com medidas práticas para evitar que o conflito se alastre e ponha em risco a estabilidade no Oriente Médio.

Para ajudar a aliviar a crise humanitária em Gaza, a China forneceu US$ 2 milhões em assistência humanitária de emergência por meio da Autoridade Nacional Palestiniana e de agências das Nações Unidas (ONU), além de provisões humanitárias de emergência no valor de 15 milhões de yuans (US$ 2,1 milhões), como alimentos e medicamentos, à Faixa de Gaza com a ajuda do Egito.

A China irão fornecer mais suprimentos e assistência conforme as necessidades da população de Gaza, disse Xi na cúpula.

Esforços de paz da China

Desde a eclosão do último conflito palestino-israelense, a China vem trabalhando ativamente para promover conversas de paz e um cessar-fogo, disse Xi.

Como presidente rotativo do Conselho de Segurança da ONU este mês, a China tomou medidas ativas para formar o consenso e pressionar o Conselho de Segurança a tomar novas medidas significativas sobre a situação em Gaza.

Em 15 de novembro, o Conselho de Segurança da ONU adotou a Resolução 2712, apelando a pausas e corredores humanitários urgentes e prolongados em toda a Faixa de Gaza “por um número suficiente de dias.” A resolução foi o primeiro resultado do Conselho de Segurança sobre Gaza após a escalada do conflito em 7 de outubro.

Uma delegação conjunta de ministros das relações exteriores de países árabes e islâmicos, incluindo Arábia Saudita, Jordânia, Egito, Indonésia e Palestina, e o secretário-geral da Organização de Cooperação Islâmica, estão em visita de dois dias à China, que começou em 20 de novembro.

A delegação escolheu a China como a primeira etapa de uma viagem para pressionar pelo fim das hostilidades entre palestinos e israelenses.

Os ministros das relações exteriores dos países árabes e islâmicos elogiaram a posição justa e de longa data da China sobre a questão da Palestina e esperam que a China desempenhe um papel maior no fim do conflito palestino-israelense, ao resolver questões relevantes e obter equidade e justiça.

“Não pode haver paz e segurança sustentáveis no Oriente Médio sem uma solução justa para a questão da Palestina”, disse Xi na terça-feira.

https://news.cgtn.com/news/2023-11-21/Xi-attends-BRICS-virtual-summit-on-Palestinian-Israeli-issue-1oUUfulBaMg/index.html

FONTE CGTN