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Economia supera pandemia na preocupação dos brasileiros, aponta pesquisa
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Economia supera pandemia na preocupação dos brasileiros, aponta pesquisa

AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO Conteúdo de responsabilidade da empresa 14 de outubro de 2022

Por Agência EY

Aos poucos, os efeitos da pandemia estão sendo superados em todo o mundo, inclusive no Brasil. Apesar dos impactos diretos da Covid-19 estarem em processo de superação, com a vacinação em massa e o fim gradual das restrições sanitárias, as instabilidades macroeconômicas e a incerteza em relação ao mercado de trabalho aumentam o pessimismo dos brasileiros nos próximos meses, independentemente do resultado das urnas.

Os dados constam da décima edição do Future Consumer Index (FCI), produzido pela EY e que analisa o comportamento de consumo em diversos países do mundo. A principal preocupação dos entrevistados no curto prazo é a deterioração do ambiente macroeconômico. A alta da inflação, em especial no preço dos alimentos, faz com que 73% dos brasileiros estejam extremamente preocupados com os custos de produtos e serviços básicos. Isso faz com que 42% estejam muito preocupados com o acesso às suas necessidades básicas e 91% tenham algum grau de preocupação com suas finanças.

Na visão dos consumidores entrevistados, o cenário deverá continuar em 2023: o custo de vida segue sendo a principal preocupação para o próximo ano, com itens como a alta dos combustíveis (75%), energia / água / serviços públicos(72%), das compras básicas (67%) e de saúde (66%) se mostrando muito relevantes para a formação das expectativas.

A ideia de retorno ao cotidiano nos moldes pré-pandemia parece descartada. Os dados do FCI mostram que 39% dos brasileiros dizem que vão ficar mais tempo em casa e 42% pedirão mais produtos online no futuro, ao mesmo tempo em que 35% voltarão a visitar lojas físicas como faziam no passado.

A alta da inflação faz com que o preço seja fator decisivo na compra, segundo a pesquisa. Esse movimento é mais intenso na população de menor poder aquisitivo, em que 67% estão comprando proporcionalmente mais itens essenciais (contra 40% na classe alta).

Para driblar os reajustes de preços, 46% dos brasileiros estão buscando novas marcas de produtos e 36% estão trocando marcas tradicionais por private label (marcas próprias de supermercados, por exemplo), inclusive na cesta básica.  As categorias em que os consumidores mais dizem estar dispostos a comprar de marcas private label são alimentos frescos (58%), cuidados com a casa (56%) e roupas, sapatos e acessórios (40%).

Na busca dos consumidores por opções mais baratas, os meios digitais ganham força como ferramenta de consulta. Redes sociais, aplicativos e mecanismos de busca são considerados como as principais formas de obter informações mais certeiras sobre preço e desempenho. Além disso, os brasileiros estão dispostos a fornecer dados pessoais para receber promoções personalizadas (71% concordam) e recomendações de produtos mais baratos (68%).

O avanço da digitalização também se reflete na hora de pagar o produto adquirido. No total, 73% dos brasileiros ouvidos pretendem usar menos dinheiro vivo (cash) em suas compras nos próximos três anos. Para os consumidores, o uso conjunto de canais físicos e digitais agrega valor à experiência de compra. Embora 37% dos entrevistados considerem que as marcas são importantes na decisão de compra, essa importância está sujeita à possibilidade de transitar sem atritos do físico para o digital – e vice-versa.

“Os consumidores sabem que o uso conjunto dos canais agrega valor à experiência de compra – por isso, utiliza cada meio segundo sua conveniência e momento de consumo. Com isso, as marcas que souberem promover melhores conexões, integrando as lojas físicas a uma jornada de compras digitalizada, estarão em vantagem”, diz trecho do estudo da EY.

A integração entre físico e digital será intensificada nos próximos anos com os avanços do Metaverso. “Os espaços de varejo do futuro serão uma mistura efetiva entre físico e digital, fazendo com que a ida à loja física seja um momento de experiência, muito mais que uma ocasião de compra”, aponta o estudo.

Algumas marcas estão cientes disso, como a Via, empresa responsável por bandeiras como Casas Bahia.“A loja física deixou de ser apenas um ponto de venda direto e passou a ser um local de relacionamento com o consumidor”, Orivaldo Padilha, vice-presidente de finanças da Via. Segundo ele, a sinergia entre o físico e o digital deu tão certo que, em regiões onde são abertas novas lojas físicas há aumento das vendas em canais digitais. “Essa fusão tem trouxe muitos resultados positivos para a empresa como um todo”, disse Padilha, durante o evento “Encontro do Consumidor por Indústria – A influência do consumidor na transformação dos ecossistemas”, promovido em agosto pela MIT Sloan Review Brasil, em parceria com a EY.

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