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Como aproveitar as ofertas da Black Friday sem cair em golpes
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Como aproveitar as ofertas da Black Friday sem cair em golpes

AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO Conteúdo de responsabilidade da empresa 25 de novembro de 2022

Por Agência Unico

Especialistas dão dicas para proteger o bolso e os dados pessoais dos consumidores

A Black Friday faz o bolso do consumidor tilintar para aproveitar descontos anunciados de até 90% em produtos e setores variados. Mas por trás de números e ofertas tentadoras podem se esconder perigos. Isso porque fraudadores aproveitam esses momentos para aplicar golpes ou fisgar dados que estão dando sopa na praça.

A ideia, porém, não é assustá-lo ou evitar que aproveite as promoções. Ao contrário. Com a adoção de alguns cuidados, é possível escapar da ação dos criminosos. Então, fique de olho no roteiro preparado pelos especialistas na área. Logo de início, lembre-se de informar sempre o mínimo necessário de dados pessoais. Dessa forma, forneça informações mais completas somente ao fechar a compra.

Outro ponto importante é ter atenção ao site escolhido para não clicar em uma plataforma falsa. E, claro, não utilize programas piratas nos computadores e no celular. Tenha ainda um antivírus instalado. O alerta é do pesquisador da Unico, empresa especializada em identidade digital, Guilherme Bacellar. “Fraude é sempre o maior risco. Fraudes bancárias, contratação de financiamentos e cartões de crédito falsos podem ser feitas com nossos dados. Portanto, atenção: apenas para finalizar as compras e realizar o pagamento precisamos informar nome, documento e nosso endereço. Fora isso, nenhum outro dado é obrigatório”, diz Bacellar.

Senhas e cookies

Vai preencher algum formulário? Então, crie senhas seguras com múltiplos dígitos, caracteres especiais e utilize serviços de autenticação múltipla. “Outro cuidado é fornecer dados em websites que usam o protocolo seguro HTTPS. Basta se atentar ao famoso símbolo do cadeado ao lado da URL. Quando existe esse símbolo, há comprovação da criptografia de todos os dados que vêm e passam pelos servidores, por exemplo”, destaca o especialista em segurança digital, Pedro Nunes Guth.

As empresas também aproveitam o momento para coletar dados de seu público. Afinal, as pegadas do consumidor são um tesouro certo para a trilha das vendas.  “Esses dados costumam ser armazenados nas próprias empresas que os solicitam e podem (e normalmente o são) compartilhados com outras empresas parceiras ou de interesses comerciais”, acrescenta o Bacellar, especialista da Unico.

Habilitar cookies é outro item que persegue os usuários. Muitas vezes, há até opção para rejeitá-los, mas nem sempre o botão para isso está facilmente sinalizado na página, dificultando fazer alterações nas regras impostas pelas empresas. Vale lembrar que cookies foram criados para coletar informações sobre a navegação do usuário e oferecer um direcionamento mais personalizado, lembrando acessos, pesquisas, login e senha, mas o uso pode levar a outros caminhos.

“Os riscos são ter seus passos rastreados e seus dados privados compartilhados com a empresa, isso porque os cookies guardam informações como localização, nome, gênero, número do cartão de crédito, IP e senhas. E, muitas vezes, ao não permitir os cookies em determinadas páginas, pode haver impacto no cadastro ou até nas compras”, detalha o perito em crimes digitais, Wanderson Castilho. Mas tudo isso depende da política adotada, por isso o ideal é ler com atenção as regras do site, complementa.

Está onde?

Atenção ainda a aplicativos que praticamente obrigam o consumidor a compartilhar sua localização. Isso ocorre porque essa ação permite que o app tenha acesso instantâneo à sua posição geográfica através do uso das informações do GPS do aparelho celular, informa o engenheiro e consultor da WSI, Marcelo Herskovits. “O usuário não deve autorizar o compartilhamento da localização dele por apps.

Mas quando for necessário (por exemplo, em aplicativos de transporte ou pedidos online), convém permitir apenas o compartilhamento de sua localização quando o app estiver sendo usado. Se não for possível, após o uso, deve apagá-lo para interromper o compartilhamento”, explica Herskovits.

Dicas de segurança

Para ajudar na prevenção, o perito em crimes digitais, Wanderson Castilho, compartilhou algumas dicas de segurança que podem ajudar a evitar cair em golpes golpes virtuais durante a Black Friday. Confira:  – Cuidado com o phishing: o golpe consiste em telefonar ou encaminhar

mensagens de texto ou e-mails falsos para tentar fisgar o usuário. Ao tentar se parecer como uma empresa legítima, o golpista utiliza de artifícios para conseguir dados das vítimas, como senhas de banco, dados do cartão de crédito e login em serviços. Portanto, duvide sempre e não informe dados sensíveis.

– Não clique em links enviados no WhatsApp: atualmente, os golpistas aproveitam a grande busca por promoções para proliferar os links falsos através de aplicativos de mensagens instantâneas, como o WhatsApp. Dessa forma, desconfie de pessoas que utilizam nomes de determinadas lojas para encaminhar links.

– Fuja de promoções exorbitantes: Claro que a Black Friday traz ótimas promoções. Entretanto, não existe “milagre” no comércio. Por isso, é fundamental desconfiar de promoções com preços muito fora dos padrões. Lembre-se: o evento oferece descontos reais, mas não “fantasiosos”.

– Cuidado com as compras por redes sociais: As redes sociais se transformaram em uma boa forma de aproximar as marcas dos consumidores, com informações rápidas. Entretanto, essa facilidade também se transformou em um prato cheio para os golpistas, que até mesmo criam páginas para anunciar ofertas falsas. A dica do especialista é verificar detalhes como: tempo de criação do perfil, comentários, número de seguidores, fotos, entre outras informações.

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