AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO Conteúdo de responsabilidade da empresa 27 de dezembro de 2023

Iniciativas como a da Arcos Dorados contribuem tanto para o desenvolvimento dos profissionais quanto para a construção de um ambiente seguro e inclusivo

“Homem, branco e gay, hoje com 35 anos de idade, filho de um pintor e uma cuidadora escolar, crescido no interior de Santa Catarina. Perdi minha mãe aos 8 anos de idade e ganhei uma nova mãe (cozinheira) aos 12 anos”. Com essas palavras, Leandro Corrêa descreve um pouco sobre a sua história.

Assim como muitos outros brasileiros, Corrêa precisou superar diversas barreiras para construir um futuro melhor. Aos 16 anos, começou a trabalhar como Atendente de restaurantes em uma unidade do McDonald’s, quando ainda cursava o 2º ano do Ensino Médio. Com empenho e incentivo da companhia, ele foi conquistando outras posições e, atualmente, ocupa o cargo de Gerente de Gente, Diversidade e Inclusão da Divisão Brasil da Arcos Dorados, operadora da marca em 20 países da América Latina e do Caribe.

Certamente, a dedicação e comprometimento foram peças-chave para o sucesso profissional. Para além disso, a sua história ilustra a importância de as empresas estruturarem programas eficientes para a promoção da inclusão, do desenvolvimento e da formação de talentos e, mais do que isso, abrir suas portas para pessoas que buscam uma oportunidade de sua primeira experiência profissional. 

Embora a taxa de desemprego no Brasil tenha caído, é preciso que iniciativas contribuam para o desenvolvimento das pessoas. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o desemprego recuou para 8% no trimestre de abril a junho de 2023, uma queda de 1,3 ponto percentual (p.p.) em relação ao mesmo período de 2022. Este é o menor índice para um trimestre encerrado em junho desde 2014, de acordo com os dados da PNAD Contínua.

A população desempregada (8,6 milhões) caiu em duas comparações: -8,3% (menos 785 mil) frente ao trimestre anterior e -14,2% (menos 1,4 milhão) no ano. Por sua vez, a população ocupada (98,9 milhões) cresceu 1,1% (mais 1,1 mi de pessoas) ante o trimestre anterior e aumentou 0,7% (mais 641 mil) em comparação ao mesmo trimestre de 2022.

Importância da inclusão

Claro que o combate ao desemprego está relacionado com a conjuntura econômica e com diversos outros fatores. Mas as empresas possuem um papel importante na criação das oportunidades, atuando de forma inclusiva para o desenvolvimento dos profissionais.

Caso contrário, o País perde com o desperdício de talentos que estão espalhados por todas as camadas da sociedade, independentemente de condição financeira ou de qualquer outro fator.

“Minha infância foi em meio aos tratamentos médicos da minha mãe, em um contexto de pobreza, em que meu pai trabalhava muito e equilibrava as contas para oferecer o que era possível a família. Fui uma criança com as melhores notas da sala, também o mais dedicado. Hoje entendo que essa dedicação era uma fuga para me destacar de alguma maneira e fugir do bullying por trejeitos mais afeminados”, explica Corrêa.

Como no caso do Leandro, o conhecimento adquirido desde a infância necessita de apenas um espaço para demonstrar seu valor, contribuindo para o desenvolvimento de toda a sociedade. Por isso, a geração de oportunidades e ações inclusivas promovidas pelas companhias fazem toda a diferença.

Valor do primeiro emprego

As empresas, portanto, devem adotar ações estruturadas e permanentes para receber, lapidar e, consequentemente, capacitar e promover esses profissionais, seja para construir uma carreira na empresa ou em outro lugar, de qualquer forma a primeira porta precisa ser aberta. Apesar disso, muitas ainda não investem na geração do primeiro emprego. Em uma analogia com o esporte, a formação dos talentos começa na base. No mundo corporativo, isso significa dar uma chance para os mais novos e inexperientes.

A Arcos Dorados, por exemplo, é reconhecida como uma das maiores geradoras de primeiro emprego formal para jovens no Brasil e tem como compromisso a capacitação e o desenvolvimento de todas as suas pessoas, por isso não exige experiência anterior. Isso é possível pois, após contratados, todos os colaboradores recebem capacitação e passam por um estruturado e constante programa de desenvolvimento para que, desta forma, consigam aprimorar habilidades e alcançar o seu máximo potencial.

“Eu tinha a necessidade de ajudar nas despesas da casa e principalmente me preparar para custear os estudos. Então sempre via jovens trabalhando no McDonald´s e sabia que era uma empresa que dava oportunidades para quem não tinha nenhuma experiência. E por ter crescido em uma cidade de interior, tinha o desejo de trabalhar em um lugar que só via na televisão”, destaca Corrêa.

O profissional recorda que, na época, cadastrou-se em algumas agências de emprego e entregou currículos em outros lugares. “Mas lembro que apenas o McDonald´s quem me chamou para entrevista”.

Investimento em potencial

Certamente, proporcionar o primeiro emprego é importante. Entretanto, essa ação precisa estar interligada com um programa de qualificação e capacitação, conquistando assim resultados ainda mais expressivos.

No caso de Corrêa, a primeira promoção aconteceu após seis meses de trabalho na rede, quando assumiu a função de Treinador. Na sequência, virou Coordenador de Qualidade e Serviço e, depois, Gerente de Plantão.

“Uma curiosidade é que para esta promoção acontecer fui aprovado no processo interno, mas tive que esperar meu aniversário de 18 anos. Isso porque, para exercer o papel e assumir responsabilidade da equipe, precisava ter 18 anos completos”, recorda.

De lá para cá, Corrêa foi se aperfeiçoando e, com isso, assumindo novas funções dentro da empresa, como: Gerente de Unidade de Negócio e, após aprovação em um processo, Consultor de Recursos Humanos.

“Como Consultor de Recursos Humanos pude me conectar com diferentes realidades, em diferentes regiões, também impactar no desenvolvimento de milhares de pessoas. Os projetos de inclusão de pessoas com deficiência nas regiões que atuei ganharam destaque em toda a companhia. Com isso, surgiu o convite para eu liderar a agenda de Diversidade e Inclusão para o Brasil”.

Claro que a trajetória de um profissional tem ligação também com a experiência adquirida e com o aprendizado de novas habilidade, formando um repertório de conhecimentos cada vez mais amplo. “Minha formação foi fundamental para chegar até aqui. Tive a oportunidade de cursar o bacharelado em Administração, fazer um MBA em Gestão de Talento e Desenvolvimento Humano, ainda cursos de extensão em Programa de Diversidade e Inclusão nas Organizações, Direitos Humanos em Diversidades e outros cursos liderança promovidos pela Hamburger University, a Universidade Corporativa do McDonald’s”.

No caso da Arcos Dorados, esse propósito também se traduz na Cooltura de Serviço, uma filosofia que guia o dia a dia da companhia e tem o objetivo de promover um ambiente em que as pessoas possam alcançar seu máximo potencial, sendo quem realmente são, desde a maneira de se comunicar com os clientes até o uso, por exemplo, de penteados, maquiagem e acessórios que cada indivíduo se identifique e se sinta bem. 

A empresa também investe em trilhas de desenvolvimento contínuo, abrangendo habilidades técnicas, soft skills e aspectos socioemocionais para contribuir para o crescimento profissional de seus funcionários. Além disso, a experiência do colaborador é enriquecida por meio de benefícios que abrangem tanto aspectos profissionais quanto pessoais, em uma jornada contínua pelo bem-estar dos colaboradores.

O programa McAmigo, por exemplo, oferece serviços como atendimento psicológico e consultoria financeira. Também há disponível para todos os colaboradores e dependentes o Laços Dourados, que oferece suporte ao período de gravidez das gestantes, proporcionar bem-estar e qualidade de vida às mulheres, e o Passinhos Dourados, programa de puericultura que acompanha as crianças em seus primeiros 12 meses, contribuindo com sua saúde.

No âmbito da diversidade e inclusão, a empresa promove ações práticas por meio do “Somos”, um Comitê de Diversidade e Inclusão. Esse grupo atua em várias frentes no Brasil, incluindo gênero, pessoas com deficiência, diversidade sexual, raça, gerações e saúde e bem-estar.

“Na Arcos Dorados também adotamos um censo demográfico com mais de 60 mil funcionários, para saber a percepção deles em relação ao ambiente inclusivo. Nossa surpresa foi que o resultado mostrou que 92% dos empregados têm uma percepção positiva em relação ao ambiente de trabalho positivo”, destaca o Diretor de Gente, Diversidade e Inclusão da Arcos Dorados, Fábio Sant’Anna.

Transformando vidas

Ao criarem oportunidades inclusivas de trabalho, as empresas promovem a independência e o acesso. E mais: permitem que as pessoas sonhem e consigam realizá-los, mudando vidas e contribuindo para o desenvolvimento do País.  “Eu costumo dizer que o McDonald’s mudou a história da minha vida e da minha família. Eu fui a primeira pessoa da família (e a família é grande) a viajar de avião e me hospedar em um hotel, e isso aconteceu a trabalho. O primeiro a completar o ensino superior, que aliás foi pago com o meu trabalho no McDonald’s. Também fui o primeiro a fazer uma viagem internacional. Estas e outras conquistas que se tornaram recorrentes e que foram estendidas aos membros da minha família foram proporcionadas pelo McDonald’s ou através do meu trabalho”, finaliza Corrêa.

Crédito da imagem: Fernando Ctenas/Divulgação Arcos Dorados

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