Valorização da Engenharia é essencial para o desenvolvimento do País

Pesquisa com profissionais das áreas de Engenharia, Agronomia e Geociências aponta perspectivas promissoras e alto índice de satisfação

30 de maio de 2025

Valorização da Engenharia é essencial para o desenvolvimento do País

A dificuldade estrutural do Brasil em relação às Ciências Exatas é uma das razões dos dados recentes que mostram que a queda média no ingresso em cursos universitários das Engenharias no País é de 23% nos últimos oito anos.

O número chega a 52% quando se trata da Engenharia Civil, a especialidade mais procurada – trata-se da área de formação de 44% dos profissionais registrados no Confea.

De acordo com especialistas, há uma relação direta entre a disponibilidade de profissionais de Engenharia e o nível de desenvolvimento e crescimento econômico de um país.

“Todos os casos de quem conseguiu sustentar a economia forte ou passou por uma transformação positiva nas últimas décadas envolvem a ampliação do índice de profissionais de Engenharia”, diz Vinicius Marchese Marinelli (foto), presidente do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea). 

No caso do Brasil, a média atual é de 5,5 engenheiros para cada mil habitantes, mas uma projeção feita pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) indica que o ideal seria ter pelo menos três vezes mais.

Para se ter uma ideia, países como Alemanha, Japão e Estados Unidos chegam a ter 25 profissionais por mil habitantes.

O presidente do Confea destaca que, na China, o índice vem subindo e já chega a 13 profissionais para cada mil habitantes, mesmo com a população de 1,4 bilhão de pessoas.

“Há metas regionais para a formação de engenheiros e uma forte cobrança do governo central para que as metas sejam alcançadas. Trata-se de um projeto de política pública, de pensamento de longo prazo, algo que está faltando no Brasil.”

Clique aqui para ler a matéria completa, produzida pelo Estadão Blue Studio, com patrocínio de Conselho Federal de Engenharia e Agronomia.