Fraudes bilionárias e entrada de facções e milícias nesse mercado também impulsionam a concorrência desleal e desafiam a justiça fiscal
16 de maio de 2025
Um estudo recente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) revela que, desde 2022, o crime organizado no Brasil faturou R$ 146 bilhões com o mercado de combustíveis, bebidas e cigarros, em contraste com os R$ 15 bilhões acumulados com o tráfico de cocaína no mesmo período.
Os dados evidenciam a relação entre a violência urbana e comportamento de empresas que optam por não cumprir suas obrigações tributárias. Elas são chamadas de devedores contumazes, muitos na figura de distribuidoras e postos de gasolina que deliberadamente não pagam seus impostos buscando alguma vantagem competitiva em relação a outras companhias, ou uma renegociação futura.
Uma projeção do Instituto Combustível Legal (ICL) mostra que, somente no setor de combustíveis, a ação dos devedores contumazes já acumulou um prejuízo estimado em R$ 200 bilhões aos cofres públicos até abril de 2025, com um salto de 20% nos últimos seis meses.
Nívio Nascimento, diretor de Relações Internacionais do FBSP, diz que, devido às cifras bilionárias movimentadas pelo setor de combustíveis, observa-se uma crescente infiltração de organizações criminosas no ramo.
“A relação entre o crime organizado e esses sonegadores é direta e histórica. A novidade é que o devedor contumaz passou a integrar o conjunto de negócios de facções e milícias. Há territórios em que a gasolina só pode ser adquirida de postos com alguma ligação com facções. No fundo, é uma afronta ao estado de direito”, diz o executivo.
Já Rafael Alcadipani, professor da Fundação Getulio Vargas (FGV), ressalta que postos de gasolina ligados a grandes sonegadores tornam-se importantes instrumentos para o crime organizado dissimular a origem de recursos ilícitos e financiar sua expansão.
“Essa prática contribui diretamente para o fortalecimento do crime, pois compromete a transparência dos ganhos reais desses postos, que deixam de informar corretamente sua arrecadação ao Estado. Essa falta de controle facilita a lavagem de dinheiro pelas organizações criminosas”, complementa.
Clique aqui para ler a matéria completa, produzida pelo Estadão Blue Studio, com patrocínio de ICL.
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