Os desafios do câncer feminino no sistema público de saúde

Com mais de 87 mil novos casos anuais de cânceres de mama, ovário e endométrio, Brasil implementa política nacional para humanizar atendimento e reduzir espera por tratamento

12 de fevereiro de 2025

Os desafios do câncer feminino no sistema público de saúde

O câncer de mama é o tipo que mais acomete mulheres no Brasil, segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca), e os cânceres de ovário e endométrio também apresentam taxas significativas.

Para lidar com a doença, os desafios ultrapassam as questões médicas, já que as pacientes enfrentam alterações significativas em sua autoimagem, especialmente em casos que envolvem mastectomia ou queda de cabelo durante a quimioterapia. Além disso, em algumas situações, o tratamento pode provocar alterações hormonais, algumas irreversíveis, com profundo impacto emocional.

A Política Nacional de Atenção Oncológica, prevista na Lei 14.758/23, conta com investimentos superiores a R$ 2,5 bilhões nos próximos anos. O plano contempla a ampliação da rede de centros especializados em tratamento oncológico, a descentralização dos serviços e a modernização dos equipamentos.

Mas, além disso, há também o desenvolvimento de programas de suporte psicossocial às famílias e a implementação de sistemas integrados de informação para uma melhor gestão dos casos.

A ênfase na humanização do cuidado é um aspecto inovador da política, incluindo a criação de equipes especializadas no acompanhamento pós-tratamento, reconhecendo que o processo de recuperação de um paciente oncológico vai além da remissão da doença, envolvendo aspectos psicológicos, sociais e de reabilitação.

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