Linfoma folicular: entendendo um tipo menos conhecido de câncer

Doença que afeta sistema linfático pode ser assintomática e tem a idade como principal fator de risco

19 de setembro de 2024

Linfoma folicular: entendendo um tipo menos conhecido de câncer

Muitas vezes assintomático, o linfoma folicular pode apresentar sintomas como febre, fadiga, mal-estar e perda de peso. Como são características comuns a várias doenças, o aparecimento desses sintomas pode não sugerir de imediato a existência de um linfoma – por isso, devem ser investigados por um médico especialista em hematologia.

Isso faz com que, apesar de este tipo de linfoma ser o segundo tipo mais comum de linfoma não Hodgkin, ele seja pouco conhecido. E, embora cresça lentamente, merece atenção especial por causa das características da doença.

O linfoma afeta o sistema linfático, rede crucial de defesa do organismo composta por pequenas estruturas chamadas linfonodos, localizadas em diversas partes do corpo, como pescoço, axilas, virilha, estômago e pulmão.

Phillip Scheinberg, líder da Hematologia na BP – a Beneficência Portuguesa de São Paulo, diz que “o principal fator de risco é a idade, com a maioria dos casos surgindo após os 60 anos”. Isso porque o linfoma folicular não está associado a fatores de risco como tabagismo, consumo de álcool, sedentarismo ou obesidade, diferentemente de outros tipos de câncer prevalentes na população.

O tratamento para a doença pode variar conforme o estágio da doença, e, caso os sintomas não comprometam a qualidade de vida, o indicado é monitorar o tumor, sem tratamento imediato. De acordo com Scheinberg, muitas vezes é preferível adiar a intervenção para evitar tratamentos desnecessários e não “queimar” uma terapia que pode vir a ser necessária mais para a frente.

“O mais importante é confiar no médico”, afirma o especialista. A taxa de sobrevida de cinco anos está entre 85% e 90%.

De acordo com dados do setor, cerca de 2.500 novos casos são registrados anualmente na Europa e nos Estados Unidos.

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