Câncer de endométrio: diagnóstico precoce e acesso à informação são essenciais no combate à doença

Entenda o que é, quais os sintomas principais e qual a importância dos avanços recentes para conquista de mais resultados positivos no tratamento

6 de fevereiro de 2025

Câncer de endométrio: diagnóstico precoce e acesso à informação são essenciais no combate à doença

O câncer do endométrio afeta cerca de 7,8 mil brasileiras por ano, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), além de ser considerado o sexto mais comum entre as mulheres do País.

“Entre os fatores de risco desse câncer, estão a menarca precoce, antes dos 12 anos, e a menopausa após os 52 anos”, explica Angélica Nogueira, presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (Sboc) e responsável pelo Programa OC Mulher da Oncoclínicas&Co.

“Mulheres que nunca tiveram filhos, que têm idade acima dos 50 anos, obesidade, diabetes, ou que realizaram terapia de reposição hormonal de maneira inadequada após a menopausa também têm mais chances de desenvolver o câncer.”

O endométrio é a camada interna do corpo uterino que a cada mês se espessa e descama, sendo eliminada na forma de menstruação. O câncer de endométrio é uma neoplasia, ou seja, um crescimento anormal de células do corpo, que se forma nessa camada interna do útero.

Na maioria dos casos, no entanto, o diagnóstico vem cedo, já que sua incidência é maior entre as mulheres na pós-menopausa, ou seja, que já deixaram de menstruar. “Então, quando elas apresentam alguns sintomas de sangramento vaginal, costumam procurar assistência médica mais rápido”, explica Andréia Melo, líder da especialidade Tumores Ginecológicos da Oncoclínicas.

“Quanto antes for realizado o diagnóstico, certamente essa paciente vai ter um melhor resultado oncológico, seja com menor quantidade de tratamento, menor morbidade desse tratamento, menor impacto em qualidade de vida e maior sobrevida, menor chance de recidivas”, completa.

Clique aqui para ler a matéria completa, produzida pelo Estadão Blue Studio.