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Marketing vira risco fiscal: mudanças tributárias e repasses das Big Techs podem consumir até 25% da verba de mídia em 2026
Por SAFTEC DIGITAL

Marketing vira risco fiscal: mudanças tributárias e repasses das Big Techs podem consumir até 25% da verba de mídia em 2026

AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO Conteúdo de responsabilidade da empresa 18 de dezembro de 2025

Nova tributação pode transformar verba de mídia em risco financeiro

(Jessica Amorim e Camila Coré na foto)

O marketing digital entra em 2026 mais caro e mais regulado. A combinação entre repasses anunciados por plataformas como Meta e Google e a transição para o novo modelo tributário do país coloca o setor entre os primeiros a sentir o impacto financeiro da Reforma Tributária. Empresas que mantiverem a compra de mídia sem revisão contratual e fiscal podem perder de 20% a 25% do orçamento em impostos não recuperáveis e taxas adicionais.

Segundo Jéssica Amorim, Head do Núcleo de Reforma Tributária da Valestrá, serviços digitalizados passam a ter novas categorias fiscais, exigindo revisão dos contratos, checagem da origem dos fornecedores e maior rigor documental. “Marketing agora exige leitura tributária, compliance e estratégia financeira”, afirma. Falhas em enquadramento e documentação podem gerar glosas de crédito e elevar o custo efetivo das campanhas.

Simulações da Valestrá mostram dois cenários para 2026. Sem governança, empresas pagam integralmente os reajustes das plataformas e perdem créditos tributários por inconsistências fiscais. Com governança, é possível classificar a mídia como insumo essencial, gerar créditos e neutralizar parte da inflação dos anúncios.

Para Camila Coré, Head de Marketing da Valestrá, a elevação dos custos obriga uma mudança cultural. “Não é falta de verba, é falta de revisão estratégica. A cada nova taxa, a verba encolhe. Sem ajuste fiscal, aumenta-se a mídia, mas queima-se caixa”, alerta. Ela reforça que KPIs como ROI, CPA e CAC precisarão ser recalculados com as novas premissas de custo tributário.

Especialistas da Valestrá apontam seis medidas essenciais para o novo cenário: revisão de contratos, governança das despesas de marketing, verificação tributária dos fornecedores, integração entre marketing e financeiro, atualização dos indicadores de performance e revisão da formação de preços.

A empresa alerta que não se adaptar agora pode levar a perda de competitividade e risco de autuações. “O maior problema não é só pagar mais, é pagar errado”, afirma Jéssica.

Com a chegada do CBS e IBS, o futuro do marketing se torna híbrido — criativo, técnico e regulatório. A régua subiu, e quem profissionalizar processos estará mais preparado para 2026.

valestra.com.br

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