NAvegue pelos canais

Releases Geral

Restrição eleitoral impede uso indevido da máquina pública

AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO Conteúdo de responsabilidade da empresa 30 de julho de 2024

DINO DIVULGADOR DE NOTÍCIAS

(DINO – 30 jul, 2024) –
A partir do dia 6 de julho, exatos três meses antes das eleições para prefeito e vereador, entrou em vigor a Lei 9.504/1997 que regulamenta e estabelece normas e diretrizes para a condução do pleito deste ano no Brasil. Essas restrições são projetadas para garantir que os recursos públicos sejam utilizados exclusivamente para fins governamentais e não para promover interesses eleitorais particulares.

A lei define as regras para a realização de campanhas eleitorais, incluindo limites de gastos, prazos para propaganda, além da conduta dos candidatos e partidos políticos. “Isso é essencial para garantir que todos os candidatos tenham condições equitativas de disputar as eleições, evitando abusos e irregularidades”, afirma o especialista em administração pública, Leonardo Alves.

Entre as restrições estabelecidas pela lei, agentes públicos não podem nomear, contratar e demitir por justa causa servidores públicos. No entanto, há exceção para contratação de natureza emergencial para garantir o funcionamento de serviços públicos essenciais. Já a nomeação de servidores só pode ocorrer se o resultado do concurso foi homologado até 6 de julho.

Outra proibição é a realização de propaganda institucional de órgãos públicos, “exceto em casos de extrema necessidade, como em campanhas de utilidade pública”, explica Alves. Além disso, a legislação também impede o uso de bens, serviços e servidores públicos em campanhas eleitorais. “Isso evita que o governo utilize recursos públicos para promover seus candidatos de forma disfarçada”, diz o especialista.

Com isso, agentes públicos também não podem fazer transferência voluntária de recursos do governo federal aos estados e municípios. A exceção se dá apenas para obras que já estejam em andamento ou para atender casos de calamidade pública. “A Lei exige a prestação de contas detalhada dos recursos arrecadados e gastos pelas campanhas eleitorais. Essa medida promove a transparência e permite o monitoramento efetivo das finanças, prevenindo a ocorrência de práticas ilícitas”.

Além das restrições, entre os dias 20 de julho e 5 de agosto, os partidos políticos e as federações poderão escolher seus candidatos para os cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador. No mesmo período, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgará o limite de gastos de campanha. Alves destaca que “há penalidades severas para o descumprimento das regras, que podem incluir multas e a cassação do registro de candidatura”.

“A Lei 9.504/1997 é um pilar essencial da gestão pública eleitoral, garantindo a integridade e a transparência do processo. Suas restrições são vitais para impedir o uso indevido da máquina pública em favor de candidatos, promovendo um ambiente de competição justa e democrática”, ressalta o especialista.

Para saber mais, basta acessar: https://www.leonardoalves.online/

A OESP não é(são) responsável(is) por erros, incorreções, atrasos ou quaisquer decisões tomadas por seus clientes com base nos Conteúdos ora disponibilizados, bem como tais Conteúdos não representam a opinião da OESP e são de inteira responsabilidade da Dino Divulgador de Noticias Online Ltda

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe