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Regulamentação de cigarros eletrônicos poderia gerar R$ 16 bilhões de faturamento ao ano, segundo estudo

AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO Conteúdo de responsabilidade da empresa 17 de agosto de 2023

PR NEWSWIRE

A regulação possibilitaria também a criação de regras sanitárias, controle do produto e quase 115 mil novos empregos

SÃO PAULO, 17 de agosto de 2023 /PRNewswire/ — Apesar da proibição da Anvisa, desde 2009, o consumo de cigarros eletrônicos quadruplicou no Brasil entre 2018 e 2022, atingindo 2,2 milhões de consumidores adultos (Ipec). A regulamentação desse mercado levaria à implementação de normas sanitárias e monitoramento do produto, trazendo também impacto para a economia. É o que mostra um estudo inédito e encomendado pela BAT Brasil, da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG).

O material é embasado em uma demanda projetada em 3,3 milhões de consumidores ao ano, calculada com base nas últimas pesquisas do Ipec. Isso representaria um mercado de R$ 7,5 bilhões ao ano. Considerando apenas a importação do produto, a arrecadação média anual de impostos federais seria de R$ 2,2 bilhões. Caso o mercado potencial seja suprido pelo setor de fumo para produção interna ou importação e distribuição do produto, isso resultaria em um aumento de faturamento no país de mais de R$ 16 bilhões – valor que, sem a regulamentação, continuará destinado ao contrabando.

Em termos sociais, a estimativa é de que a implementação resulte na criação de quase 115 mil empregos, o dobro dos postos formais criados em 2022 em todo o setor agropecuário. Além disso, poderia gerar mais de R$ 2 bilhões em renda, o que representa 2,7 vezes o orçamento destinado ao piso salarial dos agentes comunitários de saúde em 2022.

“Estima-se que a arrecadação atingiria R$ 2,2 bilhões ao ano considerando apenas a importação do produto, enquanto o faturamento ultrapassaria R$ 16 bilhões, caso haja produção e comercialização internas. Esses números refletem o impacto positivo tanto para os cofres públicos quanto para o crescimento econômico do país”, explica João Gabriel Pio, economista-chefe da FIEMG.

O estudo listou os 10 setores da economia de maior crescimento. A agricultura é o setor que geraria mais empregos, com 55 mil novos postos, seguido do setor de comércio, com 14 mil. Haveria também um significativo aumento na arrecadação de impostos líquidos no setor de fumo e no setor agrícola, chegando a aproximadamente R$ 136 milhões e R$ 113 milhões, respectivamente. Essas medidas proporcionariam um impulso econômico considerável, contribuindo para o crescimento do país. A decisão da Anvisa sobre a regulamentação dos cigarros eletrônicos pode sair ainda este ano.

 

FONTE BAT Brasil

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