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Alana articula COP centrada nas crianças

AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO Conteúdo de responsabilidade da empresa 30 de novembro de 2023

PR NEWSWIRE

 Apesar de não terem qualquer responsabilidade pelas mudanças climáticas, crianças e adolescentes são os mais afetados e não são ouvidos ou priorizados nas negociações da Conferência do Clima da ONU

SÃO PAULO, 30 de novembro de 2023 /PRNewswire/ — Quase metade das crianças do mundo – 1 bilhão do total de 2,2 bilhões – vive em condições de risco climático extremamente elevado, em áreas sujeitas a enchentes, ondas de calor e outros fenômenos severos, segundo o UNICEF. Estima-se que mais de uma em cada quatro mortes de crianças com menos de 5 anos está direta ou indiretamente relacionada a riscos ambientais. O Alana, organização que atua em prol dos direitos de crianças e adolescentes, alerta que, até o momento, nenhuma decisão tomada no âmbito da COP, a Conferência do Clima da ONU, teve como foco a proteção desse público frente à crise climática. Atualmente, apenas 2,4% dos principais fundos climáticos multilaterais apoiam programas que levam crianças e adolescentes em consideração.

Crianças que participam do filme The important Stuff, que será divulgado no Leader´s Event Youth & Education - The Latent Force of Climate - Credito Divulgacao Alana

Embora já bastante afetadas e sem ter qualquer responsabilidade pela situação atual, as crianças não são ouvidas ou priorizadas nas discussões e negociações da  reunião anual da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (UNFCCC), na qual países membros discutem a emergência climática e buscam fechar acordos com o objetivo de frear o aumento da temperatura da Terra. Para reverter essa condição em prol da construção de uma COP centrada nas crianças (#COPdasCrianças), o Alana propõe ações urgentes para que esse público seja contemplado durante as negociações da COP 28, realizada entre os dias 30 de novembro e 12 de dezembro, em Dubai, nos Emirados Árabes.

Neste ano, o Alana, juntamente com outras organizações parceiras, leva para o evento vozes de crianças de 13 países – Austrália, Barbados, Brasil, Cazaquistão, Egito, Emirados Árabes, Estados Unidos, Kiribati, Madagascar, Malásia, Paquistão, Sérvia e Somália -, por meio de seis filmes desenvolvidos pela agência Fbiz. No filme “The Important Stuff”, que será divulgado no Leader´s Event Youth & Education – The Latent Force of Climate Action, no dia 2 de dezembro, as crianças relatam como suas vidas têm sido afetadas pelas emergências climáticas, expressam suas preocupações e medos, além de cobrar ações efetivas e soluções imediatas das autoridades.

“Uma COP das Crianças seria uma resposta importante do mundo para garantir os direitos de crianças e adolescentes frente à crise climática, com reflexo nos compromissos de países, especialmente do Brasil, rumo à COP30, de empresas e de fundações filantrópicas. Crianças e adolescentes já têm contribuído ativamente por ações climáticas e precisamos ouvi-las e incluí-las de fato nas decisões globais”, diz JP Amaral, gerente de Natureza do Alana.

Junto com organizações internacionais, o Alana vem abrindo espaços de articulação e de incidência direta nas negociações para que planos de adaptação e mitigação, financiamento para perdas e danos, dentre outros mecanismos, passem a considerar as necessidades específicas das crianças e a contemplá-las de forma ampla, observando seus direitos e interesses, além de ouvi-las nos espaços de debate e incluí-las nos acordos firmados. Na COP27, que aconteceu em 2022 no Egito, esse grupo de organizações conseguiu resultados significativos com a campanha #KidsFirst: crianças foram citadas de forma expressiva nas minutas de negociação e também na decisão de capa da UNFCCC.

Agora, é a vez de começar a construção de um Plano de Ação para as Crianças (Children’s Action Plan – CAP, em inglês).  “Trata-se de um plano que estabelece objetivos e atividades em áreas prioritárias, destinadas a promover o conhecimento e a compreensão da ação climática sensível a meninas e meninos, levando em conta não apenas direitos, mas também suas vozes e expressões, por meio da participação plena, igualitária e significativa em todo o processo da COP”, afirma Amaral. “A ideia é que esse plano alinhe a busca de soluções para a crise climática ao trabalho do Comitê dos Direitos da Criança da ONU, com base no Comentário Geral 26, que trata sobre os direitos da criança e o meio ambiente, com foco especial nas mudanças climáticas”, explica.

Na COP28, o objetivo do Alana é consolidar politicamente esse plano, focando no diálogo com a presidência, a cargo dos Emirados Árabes, e na articulação com outros países pelo endosso a essa pauta. Entre os objetivos de um Plano de Ação para as Crianças destacam-se: participação e liderança das crianças em todos os processos, como parte da delegação nacional oficial; inclusão das necessidades das crianças na agenda do Plano de Ação; criação de espaços adequados para a participação das crianças na COP; implementação e medidas de ação climática sensíveis às crianças, colocando a defesa de seus direitos como uma preocupação central na resposta à crise climática; medidas para as crianças afetadas pela desigualdade e pela discriminação; e monitoramento e reporte da implementação dessas medidas e da defesa geral dos interesses das crianças e adolescentes.

“Vivemos um momento de urgências e ameaças climáticas cruéis, avassaladoras e, desde cedo, crianças vivem em realidades atravessadas pela poluição, fome, doenças, extinção, ansiedade. Todas as meninas e meninos, em qualquer parte do planeta, estão expostos a pelo menos um risco climático. A situação é ainda mais grave quando falamos de crianças pobres, negras, moradoras de periferias, indígenas, ribeirinhas, quilombolas, com deficiência e do Sul Global. Por isso, o Alana atua para transformar essa realidade e ser uma ponte na construção de um futuro com floresta e biodiversidade vivas, tecnologias centradas no humano e com condições dignas de vida para todas e todos”, finaliza Amaral.

Atuação do Alana na causa ambiental

Por entender que a proteção e a defesa dos direitos e interesses das crianças e dos adolescentes passa necessariamente por defender o ambiente em que eles vivem, o Alana coloca a causa ambiental como um dos eixos centrais de sua atuação. Para defender os direitos das crianças a um meio ambiente saudável e vivo com absoluta prioridade, o Alana atua em ações jurídicas e litígio estratégico, como ocorreu quando vários julgamentos sobre meio ambiente foram pautados no Supremo Tribunal Federal e crianças foram convidadas, de forma inédita, a enviarem desenhos e cartas aos ministros nas quais pediam que eles protegessem a natureza.

A organização também atuou em ações para inibir o garimpo ilegal, que afeta a vida a saúde e o futuro de crianças indígenas. E na criação do documento “Legal Policy Brief – O direito das crianças e dos adolescentes à natureza e a um ambiente saudável“, que reúne os principais fundamentos jurídicos sobre os direitos das crianças ao acesso e à conexão com a natureza, em uma abordagem ampliada dos direitos à proteção e à conservação ambiental.

O Alana também patrocina o prêmio XPrize Rainforest | Florestas Tropicais, que fomenta projetos de várias partes do mundo com o objetivo de mapear e preservar as florestas tropicais e terá o Brasil como sede da fase final, em 2024. E incentiva a implantação de Parques naturalizados, uma solução sustentável baseada na natureza que contribui para criar e regenerar novas áreas verdes e ampliar serviços ambientais nas cidades. A organização oferece assessoria a governos para pensar os espaços escolares como centralidade para ações de adaptação e resiliência climática e realiza ações de advocacy, por meio da incidência por justiça climática e desemparedamento da infância.

Em parceria com a produtora Maria Farinha Filmes produziu conteúdos de informação e entretenimento de impacto, entre elas a série de ficção Aruanas e Aruanas 2; a websérie O Som do Rio, que faz um mergulho pelo rio Tapajós, na Amazônia, e  o documentário O Começo da Vida 2 – Lá Fora, que mostra os benefícios da conexão entre as crianças e a natureza para seu desenvolvimento integral, Por fim, em parceria com o Portal Lunetas, lançou o Especial “Emergência Climática e as Infâncias”.

Sobre o Alana

O Alana é um grupo de impacto socioambiental que promove e inspira um mundo melhor para as crianças. Um mundo sustentável, justo, inclusivo, igualitário e plural. Um mundo que celebra e protege a democracia, a justiça social, os direitos humanos e das crianças com prioridade absoluta. Um mundo que cuida dos seus povos, de suas florestas, dos seus mares, do seu ar. O Alana é um sistema de três esferas interligadas,  interdependentes, de atuação convergente, orientadas pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. O encontro de um Instituto, uma Fundação e um Núcleo de Negócios de Entretenimento de Impacto. Um combinado único de educação, ciência, entretenimento e advocacy que mistura sonho e realidade, pesquisa e cultura pop, justiça e desenvolvimento, articulação e diálogo, incidência política e histórias bem contadas.

Foto – https://mma.prnewswire.com/media/2289971/The_Latent_Force_of_Climate__Credito_DivulgacaoAlana.jpg

 

FONTE Alana

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