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Vapes podem ser mais eficazes como método para parar de fumar, afirma estudo da Cochrane

AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO Conteúdo de responsabilidade da empresa 27 de novembro de 2023

PR NEWSWIRE

SÃO PAULO, 27 de novembro de 2023 /PRNewswire/ — Um estudo realizado pela Cochrane, reconhecida rede internacional de saúde pública independente, com sede no Reino Unido, concluiu com alto grau de certeza que os cigarros eletrônicos de nicotina são produtos eficientes para os fumantes pararem de fumar no período de seis meses ou mais. A pesquisa analisou 319 estudos, com mais de 150 mil adultos participantes, a maioria dos Estados Unidos e Europa, que comparam os efeitos dos tratamentos para parar de fumar.

Segundo o estudo, para cada 100 fumantes, de 10 a 19 têm probabilidade de parar de fumar usando um cigarro eletrônico, um resultado vantajoso quando comparado a outras formas de alternativas de nicotina. A pesquisa aponta como outras boas alternativas a vareniclina, a citisina, bem como a terapia de reposição de nicotina combinada.

Devido ao grande número de pessoas que não conseguem parar de fumar, os cigarros eletrônicos são cada vez mais utilizados por serem vistos por serem uma alternativa menos prejudiciais comparadas com o cigarro convencional. Em alguns países, seu consumo é incentivado por diversos órgãos de saúde como alternativa para parar de fumar. Há também quem busque combinar essas terapias para alcançar diferentes mecanismos de ação e combater a dependência do tabaco sob vários ângulos.

Diferentemente do cigarro convencional, os “vapes”, como também são chamados os cigarros eletrônicos, permitem que a pessoa inale a nicotina na forma de vapor, em vez da fumaça. Esses produtos também não queimam tabaco, o que evita que os fumantes tenham contato com a combustão do tabaco que gera muito mais substâncias tóxicas.  Embora não seja inócuo, o dispositivo eletrônico é uma alternativa menos danosa para os que ainda fumam.

No entanto, é importante que a produção dos cigarros eletrônicos seja controlada e acompanhada por regras sanitárias que garantam o uso de compostos menos arriscados para a saúde. Em mais de 80 países o cigarro eletrônico já foi regulamentado e é usado inclusive como medida de combate ao tabagismo. No Brasil, a venda desse tipo de produto é proibida e a regulamentação evitaria a exposição descontrolada dos fumantes a substâncias nocivas.

Os maiores ganhos para a saúde são alcançados com a cessação completa do tabagismo, em vez da redução do consumo de cigarros. No entanto, com a dificuldade encontrada por muitos em parar com o hábito, é importante considerar alternativas que possam reduzir esses danos.

FONTE Cochrane

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