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Produtoras rurais do Nordeste se destacam por boas práticas agrícolas na região

AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO Conteúdo de responsabilidade da empresa 16 de agosto de 2023

PR NEWSWIRE

Vencedoras na categoria pequena propriedade do Prêmio Mulheres do Agro, iniciativa da Bayer em parceria com a Abag, Marcia e Rayssa são exemplos de protagonismo no setor

SÃO PAULO, 16 de agosto de 2023 /PRNewswire/ — Uma cultiva ostras e camarões e a outra hortaliças, ervas finas, microvegetais e flores comestíveis. Além da diferença de cultivos, Rayssa Chaves e Marcia Kafensztok também residem em cidades diferentes: João Pessoa (PB) e Tibau do Sul (RN), respectivamente. Mesmo assim, possuem algo em comum: representam o Nordeste dentre as vencedoras do Prêmio Mulheres do Agro.

A premiação, idealizada pela Bayer em parceria com a Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), reconheceu o protagonismo de Marcia em 2021, quando ficou em primeiro lugar na categoria pequena propriedade, e de Rayssa em 2022, ano em que venceu em segundo lugar na mesma categoria. Até a última edição, a iniciativa, que visa valorizar e incentivar a presença da mulher no campo e reconhecer a contribuição delas para o setor, já recebeu mais de 900 inscrições. O Prêmio Mulheres do Agro se destina às produtoras rurais que estão à frente da gestão de pequenas, médias ou grandes propriedades agrícolas.

Referência em práticas sustentáveis em sua região, Marcia Kafensztok quer ir além do cultivo de ostras e camarões: pretende transformar a sua empresa, Primar Aquacultura, em uma instituição de pesquisa. “Recebemos alunos para fazer trabalho de conclusão de curso, artigos e doutorados. Quando vejo a quantidade de pessoas produzindo conhecimento, entendo que é a vocação do lugar”, conta.  Atualmente, a fazenda tem convênio com 20 universidades federais brasileiras e é a única indústria de pequeno porte no Brasil que possui parceria com o Consórcio de Pesquisa AquaVitae, uma instituição europeia de pesquisa e desenvolvimento de soluções sustentáveis para aquicultura.

As vendas dos produtos acontecem por meio de dois caminhos: atacado e varejo. No atacado, os camarões e ostras são entregues a um atravessador. Já no varejo, que conta com uma estrutura recente, montada em 2020 como alternativa de escoar a produção no período de pandemia, Marcia conta com uma lista de 950 clientes atendidos semanalmente na capital, Natal, em Pipa, cidade vizinha, e aproximadamente 20 hotéis e restaurantes da região. A produtora conta que a meta é vender 100% da produção para o consumidor final.

Hoje a Primar Aquacultura produz anualmente cerca de 40 toneladas de camarão nos viveiros e aproximadamente 3 toneladas de ostras juvenis. Essa mudança de estratégia nas vendas, em conjunto com forte incentivo do Sebrae – RN, um dos parceiros da premiação esse ano, impulsionaram a Marcia a, em 2021, se inscrever (e vencer) o Prêmio Mulheres do Agro daquele ano. “Num primeiro momento, quando recebi o prêmio, fiquei sem entender. Trabalho no campo, tenho um ritmo de vida puxado, passo o dia gerenciando problemas… Como minha história poderia ter sido selecionada? Demorei a compreender que todos temos uma história de vida que vale a pena ser contada. E que bom que a minha foi!”, conta a aquacultora.

Um ano depois, quem teve a mesma surpresa foi Rayssa Chaves. “Estar entre as finalistas foi uma grande alegria! Poder inspirar e dividir com várias mulheres o meu trabalho no Rancho e nosso tipo de cultivo, no qual trazemos uma agricultura moderna, inovadora e sustentável para nosso estado, é motivo de muita emoção”, conta a produtora que, em apenas 3 anos à frente da propriedade ao lado de seu irmão, conseguiu se consolidar como referência no assunto em sua região.

O principal destaque do Rancho Isabelle Chaves é a produção de hortaliças por meio da hidroponia, um cultivo feito dentro de estufas, sem uso de solo, unindo tecnologia e sustentabilidade em um único lugar. Com o reconhecimento obtido ao longo dos últimos anos e, após vencer o Prêmio Mulheres do Agro, a demanda expandiu: hoje o Rancho produz cerca de 5 toneladas por mês, além de fornecer folhas, microvegetais, ervas finas e flores comestíveis para mais de 50 restaurantes da alta gastronomia paraibana, hotéis e outros empreendimentos locais.

O impacto vai além

Além da produção e cultivo que cada uma se empenha em fazer no dia a dia, Marcia e Rayssa também têm uma preocupação constante com o meio ambiente e as pessoas ao seu entorno, reforçando as práticas embasadas nos pilares ESG. Além de querer transformar a Primar Aquacultura Orgânica em um instituto de pesquisa, por exemplo, Marcia tem parcerias firmadas com universidades, e recebe estudantes de diferentes cursos como biologia, engenharia de pesca, zootecnia e outros para realizarem a residência na Primar, onde ficam, em média, um ano vendo na prática diariamente sobre o cultivo de camarões e ostras. Além disso, alunos desses e de outros cursos que buscam maior especialização na produção desenvolvida na fazenda, também são recebidos para temporadas menores, de 30 a 60 dias.

“Contar com profissionais qualificados, mesmo que iniciantes, para desenvolvimento de trabalhos de rotina ou pesquisas na produção, é uma oportunidade única, tanto para a Primar, quanto para os recém-formados, que tem a oportunidade de usarem seus conhecimentos e adquirirem prática laboral”, explica Marcia.

Por sua vez, Rayssa faz questão de reforçar que o ESG é algo imprescindível para promover uma agricultura com mais impacto social e menos impacto ambiental. Na sua produção, cerca de 80% da água é reutilizada, as folhagens não comercializadas se transformam em compostagem e são doadas para agricultores parceiros, que usam essas folhas como alimentação para os animais que criam.

“Também promovo visitas de estudantes de universidades e escolas da região aqui no Rancho. Acredito que o contato das crianças da comunidade com a natureza e o campo é essencial para que elas compreendam que cuidar do meio ambiente é um passo fundamental na cadeia de alimentação, afinal, aquele plantio que elas estão vendo chega até a mesa deles”, comenta.

Sexta edição da premiação contou com apoios importantes

Desde a primeira edição, o Prêmio Mulheres do Agro reconheceu 45 mulheres de pequena, média e grande propriedade, em diferentes regiões do país. Entre 2021 e 2022 houve uma alta de 53% no número de produtoras rurais inscritas, o que só demonstra o aumento no interesse em terem seu protagonismo no setor reconhecido por meio de uma premiação.

Com a expansão do Prêmio ao longo dos anos, fez-se necessário aumentar, também, a rede de apoio: em 2023, sete empresas, associações e institutos, se uniram à Bayer e à Abag, com o objetivo de alcançar um número ainda maior de mulheres. Uma delas é o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), que possui sede em diversos estados do Brasil. A premiação da sexta edição ocorre no dia 25 de outubro, durante a 8ª edição do Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio.

Este ano, além de expandir o tema para englobar práticas baseadas nos pilares ESG, as empresas querem se aproximar das produtoras rurais do Nordeste. Por este motivo, em parceria com o Sebrae – RN, no dia 10 de agosto aconteceram dois eventos voltados para as produtoras da região, um em Santa Cruz e outro em Currais Novos, municípios localizados na região sertão do estado.

Na ocasião, as presentes puderam participar de uma roda de conversa sobre agricultura familiar e sustentabilidade, com Ticiane Figueirêdo, advogada e especialista em crédito rural, Marcia Kafensztok e representantes da Bayer, Abag e Sebrae.

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FONTE Bayer

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