AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO Conteúdo de responsabilidade da empresa 19 de novembro de 2023

O Brasil atingiu um marco significativo, registrando o maior número de mulheres à frente de negócios

Para muitas mulheres, empreender não é apenas uma escolha, mas sim uma alternativa para conciliar flexibilidade no trabalho com a conquista da independência financeira. De acordo com uma pesquisa do Sebrae, com dados do IBGE, o número de empreendedoras no Brasil tem crescido rapidamente, alcançando 34,4% em 2022 e totalizando 10,3 milhões de mulheres à frente de negócios no País. Isso destaca uma mudança importante em direção à autonomia econômica para as mulheres brasileiras.

Josefa Adeilde, de 35 anos, é um exemplo deste cenário. Ela começou a empreender aos 12 anos, vendendo geladinho pelas ruas da cidade de Aracaju, mas foi na revenda de cosméticos que encontrou um caminho para mudar de vida.

Conhecida na cidade por acoplar uma cesta de frutas à sua moto – onde carrega os produtos de beleza –, com o tempo, Adeilde desenvolveu suas habilidades de vendas, construindo uma clientela leal e expandindo gradualmente seu negócio. Seu empenho não apenas a destacou no mercado, mas também a ajudou a alcançar conquistas pessoais.

'Quando conquistei minha moto, eu não dormia de tanta felicidade', conta a empreendedora, que também conseguiu financiar um apartamento e planejar a construção de sua casa.

Josefa Adeilde encontrou na revenda de cosméticos a oportunidade de mudar de vida – Crédito: Arquivo Pessoal

Empreender vai além de simplesmente fazer negócios; é também uma oportunidade de impactar vidas. Imara Borges, ex-diretora escolar, decidiu abrir sua primeira loja de O Boticário em 1988 e hoje lidera 28 franquias no interior de São Paulo.

Essa escolha não só marcou uma nova etapa em sua vida, mas também criou espaço para o desenvolvimento de seus colaboradores. Segundo ela, oferecer oportunidades de crescimento e aperfeiçoamento para a equipe faz parte da sua visão de negócio. 'A partir do momento em que eu mostro que eu acredito neles, eles acreditam na empresa também, e, assim, eles permanecem com a gente', conta.

A história da família de Imara com o Grupo Boticário chegou à terceira geração, e hoje ela conta com suas filhas como sócias e seus netos trabalhando ao seu lado. 'Eu tenho um entusiasmo muito grande pelo nosso negócio e passei isso para a minha família', diz.

A arte de se reinventar
Durante a pandemia, outras mulheres também viram uma saída no empreendedorismo. Diante das limitações para retornar ao mercado de trabalho, Emanuela Machado, 32, se viu hipertensa e mãe solo de um filho de 4 meses. Foi quando precisou se reinventar para sustentar sua família e decidiu fazer doces para vender em sua cidade, Belém do Pará.

Segundo ela, a capacitação desempenhou um papel fundamental no desenvolvimento do seu negócio. Em 2022, ela participou do curso Vendedora de Milhões, do projeto Empreendedoras da Beleza, do Grupo Boticário, e pôde aprender sobre estratégias de venda e empreendedorismo. Como não tinha muitos clientes, era muito difícil fazer a venda na pandemia, mas foi uma das aulas do curso, sobre encantamento do cliente, que ajudou a expandir sua clientela.

'Eu sempre fui a pessoa que fazia doces nas festas. Aprender a ouvir e entender um pouco da necessidade do cliente me ajudou a transformar isso em trabalho', conta.

Após participar do Empreendedoras da Beleza, Emanuela Machado viu sua clientela crescer – Crédito: Arquivo Pessoal

Cristiane Costa e Souza também participou das capacitações oferecidas pelo Grupo Boticário no Empreendedoras da Beleza e conta que foi um divisor de águas para o seu crescimento profissional. Após seis anos dedicados à área de Recursos Humanos, perdeu seu emprego e, diante das dificuldades de encontrar uma recolocação profissional, voltou às suas raízes como manicure, consolidando sua presença no estúdio de sua irmã.

Um diagnóstico de um câncer cerebral em 2022 a afastou do ofício, mas ela encontrou na revenda de cosméticos uma forma de complementar sua renda. Após passar por radioterapia, quimioterapia e ficar com uma paralisia parcial de um lado do corpo, Cristiane ficou impossibilitada de voltar a trabalhar como manicure e a revenda de cosméticos foi o caminho que encontrou para continuar profissionalmente ativa de alguma forma.

'Empreender tem transformado minha vida, porque consigo alcançar pequenas realizações mesmo diante dos desafios apresentados pelo meu atual diagnóstico', conta.

Cristiane Costa e Souza começou a empreender durante o tratamento contra o câncer – Crédito: Divulgação/Grupo Boticário

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Imagem em destaque: Imara Borges e as filhas estão à frente de franquias de O Boticário no interior de SP – Crédito: Arquivo Pessoal