NAvegue pelos canais

Agência 99

Motorista de app vê na direção a possibilidade de conquistar a casa própria
Conteúdo patrocinado

Motorista de app vê na direção a possibilidade de conquistar a casa própria

AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO Conteúdo de responsabilidade da empresa 7 de dezembro de 2022

Por Agência 99

Sonhar. Fantasiar, devanear. Ter ideia fixa. As definições do dicionário para esta pequena palavra de seis letras têm significado muito mais profundo quando trabalhamos para realizar os feitos durante a vida.

É assim ao menos para Cláudia Gurgel. Comunicativa e com um sorriso no rosto, a motorista parceira da 99 percorre as ruas e avenidas de Rio Bonito (RJ), a 84 km da Capital Fluminense, na esperança de realizar seus dois sonhos: comprar a casa própria e conquistar o diploma da faculdade de Direito.

“Todos acham que meu principal objetivo é um carro, porque trabalho com um alugado. Mas, o automóvel fica em segundo plano, pois me preocupo muito com a casa. Estou com 35 anos. No Brasil, o tempo para conseguir as coisas é muito curto e alcançar também não é fácil”, conta.

Contadora de formação, Cláudia reconhece a importância de estabelecer determinados limites. Aos 17 anos começou a trabalhar em um banco. Com o passar dos anos, ela acrescentou à rotina a profissão de professora, onde ministrava aulas no período noturno.

Com uma rotina corrida, não demorou para surgirem os problemas de saúde. “Comecei a ter falhas de memória. As coisas ficaram graves. Então, o médico me afastou por completo para estudar o que estava acontecendo. Depois de ficar um tempo parada, incomodada e sem dinheiro, a 99  – empresa de tecnologia voltada à mobilidade urbana e conveniência – surgiu na minha vida”.

Recomeço

Apesar de dúvidas e medos, Cláudia resolveu conhecer mais sobre o assunto. Dedicada, entrou em grupos de motoristas de aplicativo nas redes sociais e começou a reunir informações para descobrir qual caminho trilhar.

“Fui fazendo perguntas. Nesse tempo, algumas meninas que atuam como ‘anjo’ foram me instruindo nesse processo. Eu nem carro tenho, mas elas foram me explicando tudo: locadoras, locais, horários. Assim comecei a trabalhar”, lembra.

Cláudia afirma que o acolhimento atraiu sua atenção desde o início. “De cara eu me apaixonei pela 99, pelo carinho, pelo cuidado com o motorista parceiro e com as diversas promoções. É um aplicativo muito mais completo, me apresentava e mostrava endereço de embarque e desembarque, por questão de segurança, por exemplo”, diz.

A preocupação com segurança, aliás, era um ponto que incomodava Cláudia. Afinal, por ser mulher, precisava tomar cuidados extras. O conhecimento sobre a profissão, porém, ajudou a acabar com o receio, identificando vários aspectos positivos. 

Histórias e curiosidades

Ao falar sobre a atividade, Cláudia avisa que há muito mais coisas legais do que ruins. Assim como existem os mais ríspidos e mal-humorados, há os passageiros de excelente humor. E, claro, as situações inusitadas. “Já levei várias mulheres para ter neném. Sempre acontecem situações que fico tremendo, com medo de não continuar. O lado bom é que, por ser uma cidade pequena, sempre pego os passageiros de novo e consigo saber o fim da história”, diz.

Entre os casos curiosos, a motorista lembra de quando os pais esqueceram o filho dentro do carro. “Me arrependo só de não ter entregado à polícia. Os dois estavam bebendo. Na hora de ir embora, corrida no cartão, sai o pai de um lado, a mãe do outro, nem deram tchau. E eu fui embora. No meio do caminho, escutei um grunhido. Até gelei achando que era um espírito (risos)”, conta.Mas não era. Os pais realmente esqueceram a criança, que foi devolvida.

Além desse caso, Cláudia recorda de outras situações, no mínimo, estranhas. Em uma delas, o passageiro queria levar um cabrito no carro. “Falei: moço, pelo amor de Deus, um cabrito. Não vai dar certo. Foi uma dificuldade para convencer o homem”, conta.

Pensa que acabou? “Quando eu chego na minha cidade, no mesmo dia, toca da rodoviária para outra cidade, na Serra Alta (RJ). Um sol danado, vem a mulher com duas galinhas, enroladas com uma sacola parecendo fralda. Não acreditei, mas fiquei com dó e levei ela e as galinhas, que adoraram o ar-condicionado e a paisagem”, finaliza.

Entre uma história e outra, uma corrida e outra, Cláudia aproveita para sorrir e, claro, sonhar e planejar a compra da casa própria e, também, a conclusão da faculdade de Direito.

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe

Leia também