Agência Unico
AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO Conteúdo de responsabilidade da empresa 26 de julho de 2023
Dados da Unico ilustram forte tendência de adoção da identidade digital nas relações entre empresas e cidadãos, mas ainda há desafios para reduzir os desperdícios de tempo e dinheiro causados pelos meios tradicionais de identificação
A identidade digital é a forma mais democrática de provar quem somos, permitindo um acesso rápido a milhares de instituições, serviços e produtos. Entre 2018 e 2023, mais de 640 milhões de transações foram autenticadas, de forma simples e segura, por meio das soluções de identidade digital da Unico, empresa brasileira especializada nessa tecnologia.
Os dados levam em conta processos como abertura de contas digitais em bancos, solicitação de crédito, autenticação de transações financeiras, pagamento de compras em lojas físicas, entre outros.
Os dados demonstram a forte tendência de adoção da tecnologia, que também foi citada no relatório Technology Vision 2023, da Accenture, com previsões para o mundo da tecnologia. Em resumo, o estudo afirma que “as formas emergentes de identidade digital finalmente estão derrubando os muros que separam empresas e as vidas física e digital das pessoas, disparando uma torrente de mudança”.
Por outro lado, apesar dos dados confirmarem a tendência apontada pelo levantamento, um estudo recente realizado pela FGV a pedido da Unico mostrou que o país ainda tem um longo caminho a percorrer na modernização dos processos tradicionais de identificação. Somente em 2021, ano-auge da digitalização, o Brasil desperdiçou no mínimo R$104 bilhões devido à falta de processos digitais de identificação. O desperdício pode chegar a R$174,2 bilhões, o que representa de 1,2 a 2% do PIB daquele ano, segundo a pesquisa.
Essa ineficiência também tem um peso importante no bolso do cidadão: cada brasileiro gastou, em média, de R$497 a R$830 em 2021 para se identificar em serviços rotineiros, como liberar o uso de cartão no banco ou entregar documentos para ser admitido em um emprego. É como se quase 70% de um salário-mínimo fosse, anualmente, destinado para custear ações que poderiam ser feitas de forma digital e com segurança.
Fraudes
Outra informação relevante da pesquisa com a FGV é que os entraves da identificação tradicional geram fraudes com custos que vão de R$37,3 bilhões a R$72,2 bilhões para o país a cada ano.
De acordo com a Unico, dentre as 640 milhões de transações autenticadas, entre 2018 e 2023, somente 1,5% sofreram tentativas de fraudes que não chegaram a ser concretizadas por conta da efetividade da solução. Além desse ponto que envolve a segurança nas transações e no compartilhamento de dados pessoais, a privacidade também deve ser prioridade. Soluções que envolvem a identidade das pessoas devem ser concebidas, do início ao fim, para que o usuário seja o real dono dos seus dados.
No setor financeiro, mais de 485 milhões de transações foram autenticadas durante o mesmo período. Nesse segmento, houve 1,8% de tentativas de fraudes (8,2 mil). Já no setor varejista, foram mais de 120 milhões de transações e menos de 1% de tentativas de fraudes (1,1 mil).
No mundo, estima-se que o mercado de identidade digital alcance um valor de US$ 70,7 bilhões até 2027, com uma taxa de crescimento anual de 20,4%, segundo o último levantamento da MarketsandMarkets(TM). Já no Brasil, de acordo com a McKinsey, a expectativa é que o PIB nacional possa crescer 13% até 2030 com a adoção de um sistema de identidade digital, além da obtenção de importantes progressos na inclusão e privacidade de dados.
“A identidade digital é o meio mais seguro e efetivo de estimular a economia, melhorar a relação entre pessoas e empresas, garantir a inclusão social e financeira dos indivíduos e a privacidade dos dados dos usuários. Chegar a essa marca de mais de meio bilhão de transações autenticadas mostra que mais cidadãos tiveram acesso a serviços e produtos de uma maneira segura e rápida. Nesse mesmo período, quase sete milhões de fraudes foram evitadas, senhas deixaram de ser usadas, cadastros extensos foram dispensados, tudo por meio de uma selfie”, diz Paulo Alencastro, cofundador da Unico.
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