Lipari recebe aval para lavra subterrânea de diamantes no interior baiano
AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO Conteúdo de responsabilidade da empresa 2 de setembro de 2025
Inema concede licença de dois anos para operação em Nordestina, primeira da América do Sul em rocha kimberlítica, que entrou em operação em 2016 e responde por cerca de 80% da produção nacional de diamantes.

ESPECIAL BAHIA
O Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia (Inema) autorizou a
Lipari Mineração a iniciar atividades subterrâneas na Mina Braúna 3, localizada em
Nordestina, no território do Sisal. A licença de alteração, válida por dois anos,
permite a transição da lavra a céu aberto para um modelo de extração em
profundidade, utilizando o método conhecido como “Sublevel Retreat”. A portaria foi
assinada por Eduardo Topázio, diretor do órgão.
A nova fase da operação prevê escavações até 440 metros abaixo da superfície,
com construção de uma rampa de acesso de quase dois quilômetros e abrangência
de uma área diretamente afetada de 15,5 hectares. A expectativa é lavrar até 840 mil
toneladas anuais de minério kimberlítico diamantífero, conforme autorizado pela
Portaria de Lavra nº 476/2015 e pelo processo da Agência Nacional de Mineração
(ANM) nº 870.908/1999.
A Mina Braúna, considerada a primeira da América do Sul desenvolvida em rocha
kimberlítica, entrou em operação em 2016 e responde por cerca de 80% da produção
nacional de diamantes. Desde então, as exportações brasileiras do mineral
cresceram mais de quatro vezes.
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