Associação de Minerais Críticos quer fortalecer cadeia produtiva no Brasil
AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO Conteúdo de responsabilidade da empresa 25 de novembro de 2025
Nova entidade surge para organizar um setor em expansão acelerada e fortalecer o papel do país como potência em minerais críticos. O evento de lançamento da AMC será nesta terça feira, dia 25/9, em Brasília e contará com a presença de autoridades do governo, parlamentares e executivos do setor.
A Associação de Minerais Críticos (AMC) surge como uma entidade formada por empresas que atuam na cadeia produtiva desses insumos, desde a exploração e mineração até o processamento, tecnologia e inovação. A criação da AMC marca um momento estratégico de expansão acelerada do mercado, impulsionado pela corrida internacional por lítio, níquel, terras raras, grafite, cobre e outros minerais essenciais para baterias, energias renováveis, eletrificação e a nova economia de baixo carbono.
Marisa Cesar, diretora de Assuntos Corporativos e Sustentabilidade da PLS, e presidente do conselho da AMC, explica que a entidade nasce para organizar e fortalecer um setor que cresce rapidamente, mas que exige coordenação técnica e institucional para que o Brasil aproveite plenamente sua vantagem competitiva. “A Associação de Minerais Críticos foi criada para integrar as empresas que atuam nos minerais essenciais à transição energética e consolidar o Brasil como referência global, com inovação, responsabilidade socioambiental e um ambiente regulatório estável”, diz a executiva.
“Participar desse ecossistema é fundamental para contribuir com políticas públicas, impulsionar a inovação e garantir que a produção de minerais estratégicos avance de forma segura, transparente e alinhada às melhores práticas globais”, explica Ricardo Alves, diretor executivo da Graphcoa.
Três pressões simultâneas explicam o surgimento da AMC. A primeira é a dinâmica global propriamente dita: a demanda por minerais críticos está explodindo e países buscam fornecedores confiáveis, sustentáveis e geopoliticamente estáveis. A segunda é a necessidade de uma representação técnica dedicada, capaz de dialogar com governo, organismos multilaterais e investidores com profundidade, especialmente em um setor onde muitas empresas ainda são consideradas juniores. A terceira é a provocação dos próprios órgãos públicos, que estimularam o setor privado a se organizar para contribuir de forma estruturada com a discussão da Política Nacional de Minerais Críticos e Estratégicos.
Marcelo Carvalho, diretor executivo da Meteoric Brasil e vice-presidente do conselho da AMC, reforça que a associação nasce conectada ao ecossistema institucional do setor. “A AMC surge para complementar o trabalho já muito bem desenvolvido pelas demais entidades representativas, como o Ibram, e está alinhada aos anseios do estado brasileiro. A proposta é preencher lacunas que afetam especialmente as empresas juniores do segmento, criando um ambiente mais estruturado para que possam dialogar com governo, investidores e organismos internacionais. Nosso objetivo é fortalecer essa articulação e garantir que toda a cadeia avance com mais segurança jurídica, previsibilidade e competitividade.”
Eixos de Atuação
A ANC surge como resposta a três pressões simultâneas. A primeira é a própria dinâmica global: a demanda por minerais críticos está explodindo e países buscam fornecedores confiáveis, sustentáveis e geopoliticamente estáveis. A segunda é a necessidade de uma representação técnica dedicada, capaz de dialogar com governo, organismos multilaterais e investidores com profundidade, especialmente em um setor onde muitas empresas ainda são consideradas juniores. A terceira é a provocação dos próprios órgãos públicos, que estimularam o setor privado a se organizar para contribuir de forma estruturada com a discussão da Política Nacional de Minerais Críticos e Estratégicos.
O grupo fundador reúne empresas do setor mineral e de serviços associados, incluindo AClara, Atlantic Nickel, Centaurus, Graphcoa, Graph+, Meteoric, PLS, Viridis e Lithium Ionic, com apoio do escritório Frederico Bedran Advogados, além de outras parceiras em fase final de formalização.
Frederico Bedran, diretor executivo da AMC, contextualiza a filosofia fundacional da entidade. Todas as empresas e instituições que atuam ou investem em minerais críticos são bem-vindas. A AMC nasce para unir o setor e qualificar o debate nacional. Nosso compromisso é criar um espaço de diálogo técnico estruturado que ajude a superar gargalos históricos e fomente um ambiente favorável a investimentos.”
A associação também terá papel direto no apoio à formulação e implementação de políticas públicas. Sua atuação será complementar ao trabalho do Conselho Nacional de Política Mineral (CNPM) e do Grupo de Trabalho de Minerais Críticos, instâncias centrais na definição de estratégias para o setor. A AMC contribuirá com diagnósticos técnicos, análises e propostas, além de integrar o GT de Minerais Críticos.
A criação da AMC tem implicações diretas para a população. O desenvolvimento dos minerais críticos gera empregos qualificados, cria novas oportunidades econômicas em regiões mineradoras, atrai investimentos em infraestrutura, fomenta inovação e reduz a dependência de importações em setores estratégicos como energia, tecnologia e telecomunicações. Além disso, padrões ESG mais rigorosos garantem que o crescimento do setor seja acompanhado de benefícios sociais e ambientais concretos para comunidades.
Marisa Cesar resume a visão da entidade: “O Brasil tem condições únicas para liderar esse mercado, e a AMC vai ajudar a transformar esse potencial em realidade. Nosso compromisso é fortalecer o país como um dos principais hubs globais de minerais críticos, com segurança jurídica, competitividade e padrões ESG robustos. A AMC pode acelerar a transição energética no Brasil e garantir que o desenvolvimento mineral gere benefícios reais para as pessoas, com mais empregos qualificados, inovação e oportunidades para as comunidades.”
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