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Quanto valem os seus dados pessoais?

Quanto valem os seus dados pessoais?

Cottonbro studio/Pexels/Agência Unico

AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO Conteúdo de responsabilidade da empresa 9 de agosto de 2023

Consumidores devem seguir alguns passos antes de baixar um aplicativo e cadastrar as informações pessoais

Existe sempre um aplicativo para chamar de seu ao procurar por serviços e produtos. Que tal passar no pedágio sem enfrentar fila? E um desconto ao abastecer no posto de combustível? Simples e rápido. Basta baixar o aplicativo, preencher um formulário e ter acesso à recompensa prometida. E lá se vão seus dados para as mãos de várias empresas.

Claro que existem trabalhos sérios realizados pela maioria das companhias. De qualquer forma, o usuário precisa estar no controle dos seus dados pessoais. Afinal, você sabe para quantas empresas já entregou suas informações pessoais? Aliás, tem ideia de onde esses dados foram parar ou como serão armazenados?

“No mundo atual, onde a tecnologia está cada vez mais presente em nossas vidas, é crucial protegermos nossos dados sensíveis, pois eles podem ser alvo de roubo, fraudes e outros crimes cibernéticos”, alerta o CEO & Founder Morais Advogados Associados e especialista em fraudes digitais, Afonso Morais.

Cuidados importantes

É preciso sempre ter cuidado ao fornecer seus dados. A dica é ficar atento à exigência de informações que não combinam com a finalidade do app, por exemplo. Isso porque os aplicativos podem coletar mais informações pessoais do que o necessário para a prestação de serviços. Nessa lista, estão informações financeiras e até mesmo localização em tempo real. Essa coleta excessiva aumenta o risco de exposição a violações de segurança e uso indevido dessas informações.

Por isso, informe apenas o necessário para a operação. Outra dica é estar atualizado sobre políticas de privacidade antes de realizar qualquer operação on-line, acrescenta Morais. “Certifique-se de que a empresa segue boas práticas de proteção de dados, como criptografia, anonimização e restrições ao compartilhamento de informações com terceiros”.

O uso de mecanismos de autenticação seguros, como a biometria facial, informações comportamentais e histórico de uso, também são considerados pontos positivos na proteção dos dados pessoais.

Líder em identidade digital, a Unico se diferencia pela transparência no uso de dados de usuários e utiliza diversas camadas de segurança nas transações que envolvem a autenticação da identidade das pessoas, como na abertura de uma conta bancária online, contratação de empréstimo, pagamento das compras online com cartão de crédito e até na contratação digital de colaboradores em uma empresa, explica o diretor de tecnologia da Unico, Alex Nunes.

“Consideramos a privacidade como requisito mínimo para as nossas transações. Acho que essa é uma visão muito importante para uma empresa que trabalha na fronteira entre os usuários finais de instituições tão importantes quanto as que atendemos”, diz Nunes.

Proteção legal

É importante lembrar que a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) está em vigor no Brasil desde setembro de 2020. Em linhas gerais, ela estabelece regras claras para o cuidado e tratamento de dados pessoais, não permitindo compartilhar informações sem autorização.

Ou seja, as companhias são obrigadas a adotar medidas de segurança adequadas para proteger essas informações contra acesso não autorizado, vazamento ou uso indevido.

Então, dados cadastrados em um app não podem ser transferidos ou vendidos por aí de forma alguma. Além disso, as empresas são obrigadas a proteger as informações de seus clientes.

Para tentar se certificar que determinada companhia atua conforme a legislação, verifique a política de privacidade, termos de uso e condições e política de cookies, por exemplo. “Ainda assim, é preciso cuidado, uma vez que a mera disponibilização destes documentos não significa que a empresa esteja de fato adequada à LGPD e que seja segura para o repasse dos dados, alerta o sócio de Negócios Digitais do Madrona Fialho Advogados e professor do Mackenzie Brasília, Rodolfo Tamanaha.

“Os documentos precisam ser bem elaborados e específicos para aquela empresa, não podem ser genéricos. Ou seja, é preciso sempre se perguntar se as informações dentro das políticas disponibilizadas fazem sentido com o modelo de negócio dela”, diz Tamanaha.

Dicas

– Cuidado para não baixar aplicativo falso: alguns usam descrições similares, técnicas para otimização nos sistemas de buscas ou até exploram a ausência de aplicativos oficiais para se passarem pelo original.

– Verifique como a empresa trabalha para garantir a segurança dos dados: o desenvolvimento de aplicativos seguros tem alguns detalhes importantes como a garantia de que os dados que serão armazenados ou trafegados são criptografados.

– Baixe aplicativos apenas de lojas oficiais: Fraudadores costumam modificar o app para distribuir código malicioso, remover mecanismos de proteção ou capturar dados de usuários. Portanto, só utilize lojas oficiais para baixar os aplicativos.

– Verifique a avaliação dos aplicativos: Antes de baixar, veja a pontuação do aplicativo. Ler os comentários também ajuda bastante a reduzir os riscos.

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