Agência 99
AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO Conteúdo de responsabilidade da empresa 24 de maio de 2021
Por Agência 99
A vida constantemente ensina a importância de evitar promessas “milagrosas” e situações que apresentam determinadas facilidades. É o caso do golpe do bilhete premiado, por exemplo. Muito mais do que perder dinheiro, a segurança também está em jogo.
Circulando por locais tradicionais de embarque e desembarque de pessoas, alguns motoristas abordam passageiros oferecendo o serviço. Por que esperar o carro chegar se existe um disponível no local, não é mesmo? Inseguro, o transporte clandestino é uma prática ilegal. E, por isso, exige um papel fundamental das autoridades para a adoção de medidas que neutralizem a conduta.
Sem o suporte dos aplicativos de mobilidade, a pessoa se torna alvo fácil para possíveis golpistas. Dessa forma, além da atuação dos órgãos competentes, os passageiros, também, precisam ficar atentos. Foi seguindo esse cuidado que a farmacêutica Mariana Martins, de 34 anos, rejeitou a proposta de viagem de um motorista. Moradora de Santos (SP), ela trabalha no município vizinho, Guarujá. Depois do serviço, atravessa as duas cidades de balsa para, posteriormente, chamar um carro por aplicativo para retornar para casa.
Na noite do último dia 05 de abril, porém, Mariana foi abordada por um motorista que oferecia o transporte, mas sem a necessidade de fazer a solicitação pelo app. Uma suposta facilidade que até poderia garantir uma viagem mais rápida para casa, mas desrespeitando princípios básicos de segurança no setor e, para piorar, em um tom intimidatório.
“Ele ofereceu a corrida alegando que não estava tendo chamada pelo aplicativo naquela noite. Depois, disse que eu poderia cancelar no app caso já tivesse solicitado um motorista”, conta. Desconfiada, ela preferiu não aceitar a oferta. “Ainda não tinha chamado pelo app, mas disse que não precisava. O motorista permaneceu estacionado no local. Logo depois voltou a insistir na corrida. Tudo isso em meio ao lockdown aqui na região. Aí, decidi chamar meu namorado”, frisa.
Usuária frequente do transporte por app, a farmacêutica explica as medidas que adota antes de iniciar qualquer corrida. “Me considero cautelosa. Sempre confiro a placa, a nota do motorista e a foto. Quando tenho algum receio, compartilho o trajeto com alguém próximo, inclusive. Já tinham me oferecido corridas antes fora do app, mas não com persistência e tom de intimidação”, observa.
Segurança
De acordo com a Lei Federal 13.640/2018, que regulamenta a prestação do serviço de transporte individual privado no Brasil, a contratação do serviço deve ser solicitada, exclusivamente, por usuários previamente cadastrados em aplicativos ou outras plataformas de comunicação em rede.
Já de acordo com a Lei 13.855/2019, o motorista que trabalha clandestinamente está sujeito a multa considerada gravíssima, no valor de R$ 293,47, além de sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e de ter o veículo guinchado.
Especialista em Trânsito e Mobilidade Urbana, o professor universitário Rafael Pedrosa destaca que, quando um determinado veículo está em utilização para uma corrida, o aplicativo rastreia a viagem, assim como o aparelho de telefone do condutor responsável pelo carro. “A partir do momento em que você faz uma corrida por fora, você fica exposto e perde todos os mecanismos de segurança oferecidos pelas empresas. Por isso, em hipótese alguma uma corrida por fora deve ser aceita”, explica.
Pedrosa orienta que os passageiros mantenham hábitos para evitar situações de risco. Entre as ações, verificar se a foto do motorista no aplicativo bate com o condutor que realiza a corrida. De acordo com ele, é importante só embarcar se modelo, placa e cor do carro descritos na plataforma digital conferirem com as características do veículo que está à espera para o embarque.
Quando o assunto é segurança, o professor destaca a importância em contar com o suporte dos aplicativos. “Por uma questão cultural, o brasileiro sempre procura dar um jeitinho. Nesse caso, para obter uma viagem mais barata. Mas, isso pode sair muito caro, quando você pensa nos benefícios perdidos nesse processo, em especial na área da segurança. Isso é ruim tanto para os passageiros quanto para os condutores, que também são alvo de assaltos e sequestros-relâmpago”, finaliza.
Retaguarda
O caso de Mariana ensina a necessidade de adotar alguns cuidados com a segurança, independentemente do meio de transporte. Além disso, demonstra como é importante aproveitar os recursos disponíveis pelas empresas que gerenciam os apps. Verificar as informações apresentadas pela ferramenta sobre o motorista e o veículo, além de compartilhar o itinerário para o monitoramento online da viagem são apenas alguns dos recursos existentes.
Constantemente, as empresas de aplicativos investem em tecnologia para garantir a segurança tanto dos motoristas parceiros quanto dos passageiros. Isso envolve o cuidado com o cadastramento dos parceiros, a utilização de programas de reconhecimento facial, a implantação de novas ferramentas nessa área, entre outras ações. Só a 99, empresa de tecnologia e mobilidade urbana, investiu cerca de R$ 35 milhões em 2020 no atendimento humanizado ao público e em tecnologia.
Entre as inovações disponíveis, motoristas e passageiros têm seus perfis verificados por meio de inteligência artificial e certificação de dados. Se houver dúvida, o cadastro é bloqueado. A 99 recebeu também a certificação de segurança da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) atestando o trabalho desenvolvido para mapear riscos e prevenir possíveis ocorrências.
O público feminino, aliás, corresponde a uma grande parcela dos usuários de aplicativos de transporte. Só na 99, as mulheres somam 60% do total de passageiros, mas apenas 5% dos motoristas cadastrados. Por isso, em 3 de março, foi lançado o 99Mulher, direcionado às motoristas que desejam atender apenas ao público feminino. Antes de entrar em ação nacionalmente, a ferramenta passou por um período de testes em 15 cidades brasileiras.
Ainda há duas ferramentas: a assistência de segurança, que facilita o acesso do passageiro a todos os itens de proteção e informações do motorista; e a câmera de segurança, que filma o interior dos carros e conta com botão de emergência para inibir a ação de criminosos.
Outras políticas já são consideradas consagradas no dia a dia, tanto por clientes como por motoristas. Entre elas, a escolha do método mais seguro para receber o pagamento pela corrida; manual de saúde para evitar a propagação da Covid-19 nas viagens; o perfil de frequência de uso do passageiro no app e a possibilidade de cadastrar no aplicativo da 99 contatos de confiança para compartilhar as rotas em uma viagem.
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