Juruena tem potencial para se tornar ativo de classe mundial, afirma CEO da Keystone
AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO Conteúdo de responsabilidade da empresa 15 de agosto de 2025
Formada por executivos experientes, junior companie brasileira prevê operação ainda em 2025, consolidando portfólio estratégico de ouro e cobre no país. Prioridade é colocar o projeto em operação, gerar impacto econômico e social na região e contribuir com iniciativas sustentáveis, afirma Tim Emerson Chen, CEO da companhia.
Tim Emerson Chen tem sólida experiência executiva internacional no setor de recursos naturais, com mais de 30 anos de atuação. Ele lidera o time Keystone na implantação do projeto Juruena, em Mato Grosso.
A Keystone planeja iniciar a operação de seu projeto Juruena, no norte do Mato Grosso, ainda neste ano. Em 2023, a empresa adquiriu o ativo da australiana Meteoric por US$ 20 milhões, em uma transação considerada uma das mais rápidas para um projeto de ouro em implantação no país. Em entrevista ao BNamericas, o CEO da Keystone, Tim Emerson Chen, detalhou os planos da companhia.
Chen contou que havia estimativa de prazos de 3 a 7 anos para licenciamento e implantação, mas que a companhia está executando todo o processo em 11 meses. Ele explicou ainda que a equipe operacional do projeto é formada por executivos experientes e empreendedores com foco nos resultados.
O executivo explicou também que a Keystone já possui 80 pessoas no campo e prevê a expansão para 300 colaboradores na fase de implementação. A empresa pretende iniciar as operações em novembro, com ramp-up imediato, e avalia a ampliação da planta piloto, incluindo uma unidade de lixiviação para aumentar a recuperação de ouro.
Chen destaca que essa ampliação elevaria o investimento para mais de US$ 20 milhões e atrasaria alguns meses a operação, mas traria ganhos significativos.

Executivo acredita que Juruena tem potencial de exploração de ouro e cobre para se tornar um ativo de classe mundial.
Capex e potencial do projeto
O capex inicial do projeto é estimado em até US$ 15 milhões, graças à aquisição de equipamentos usados e reforma interna. Caso a empresa opte pela expansão da planta, o investimento poderá chegar a US$ 40 milhões. O projeto cobre 33 mil hectares, com mais de 70 mil metros de sondagem realizados pelo proprietário anterior do projeto, e apresenta potencial de exploração de ouro e cobre, podendo se tornar um ativo de classe mundial.
“Nosso foco é consolidar a Keystone como plataforma estratégica e, futuramente, agregar outros ativos ao portfólio”, disse Chen, destacando o objetivo de tornar a empresa um player consolidado no setor.
Estratégia de investimento e visão do mercado
Chen esclareceu que o financiamento da Keystone é realizado com capital próprio de investidores privados qualificados, sem planos de abertura de capital no curto prazo. A prioridade da empresa é colocar o projeto em operação, gerar impacto econômico e social e desenvolver práticas sustentáveis.
O CEO reforça: “Consideramos a Keystone um case importante para o mercado, pois somos uma das poucas mineradoras de ouro privadas do país. Nossa prioridade é colocar o projeto em operação, gerar impacto econômico e social na região e contribuir com iniciativas sustentáveis, sem depender de marketing de ESG”.
Sobre o potencial do Brasil, Chen afirmou que o país ainda enfrenta desafios políticos e burocráticos, mas possui recursos naturais estratégicos e enorme oportunidade de exploração mineral. Ele destacou também que investidores ideais são aqueles com visão de longo prazo e familiaridade com o setor, em contraste com capital especulativo que busca retorno rápido.
“O investidor ideal na minha visão é aquele já inserido no setor, com capital próprio e visão de longo prazo e não aquele que quer vender um ativo cedo demais e buscar ganhos imediatos”, disse Chen, enfatizando a importância de segurança jurídica e padronização regulatória para atrair capital de qualidade.
O executivo comparou o setor mineral ao agronegócio, apontando a necessidade de maior organização e eficiência. “No agro, já trabalhamos com centrais de compras coletivas que reduziam custos ao unir fazendas em um comitê de compras. A mineração, apesar de usar insumos semelhantes, não adota essa prática, o que revela ineficiências”, comentou Chen, ressaltando desafios de tecnologia e logística no setor mineral. O Projeto Juruena, localizado na província mineral de Alta Floresta, no norte do Mato Grosso, posiciona a Keystone como um agente transformador no setor, a companhia valoriza a integração com as comunidades locais e adota práticas de transparência e inovação, promovendo uma mineração responsável e de impacto social positivo na região.
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