Implante contraceptivo é eficaz na redução da gestação não planejada

Anticoncepcional de longa duração age ao longo de 3 anos, tem 99,95% de eficácia e independe da disciplina da mulher

7 de abril de 2025

Implante contraceptivo é eficaz na redução da gestação não planejada

A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) acaba de abrir uma consulta pública para avaliar a oferta de implantes subdérmicos de etonogestrel a mulheres de 18 a 49 anos, pelo governo federal, como parte da política de planejamento reprodutivo.

Clique aqui para acessar a consulta, que ficará aberta até 14 de abril.

O implante é reconhecido pela alta eficácia e tem a forma de uma haste flexível, de 4 cm por 2 mm de diâmetro. Ele é colocado sob a pele do braço, com anestesia local, e libera o hormônio etonogestrel em baixas quantidades e ao longo de três anos, de forma a prevenir a gravidez.

A ginecologista Ana Teresa Derraik diz que, “ao contrário da pílula ou do anel vaginal, que exigem a lembrança rotineira, ele independe da disciplina da mulher.”

Dados do Relatório de População da ONU 2022 indicam que o número de gestações não planejadas no mundo chega a 121 milhões por ano. No Brasil, 55,4% de todos os nascimentos não são planejados, e, segundo o Ministério da Saúde, mais de 400 mil brasileiras entre 12 e 18 anos se tornam mães anualmente.

“A gravidez não planejada é uma questão humanitária, de saúde pública, de direitos humanos e de equidade de gênero”, afirma Ana Teresa.

Clique aqui para ler a matéria completa, produzida pelo Estadão Blue Studio, com patrocínio de Organon.