Estado aposta em parceria com o mercado e amplia crédito habitacional para famílias de baixa renda

Durante o Summit Imobiliário Estadão 2025, o secretário estadual de Desenvolvimento Urbano e Habitação defende modelo que combina aportes públicos e financiamento para ampliar acesso à casa própria

5 de julho de 2025

Estado aposta em parceria com o mercado e amplia crédito habitacional para famílias de baixa renda

O programa Casa Paulista – Carta de Crédito Imobiliário (CCI) foi um dos assuntos de destaque discutidos durante o Summit Imobiliário Estadão 2025, que contou com a participação do secretário Marcelo Cardinale Branco.

O evento, que aconteceu na última segunda-feira (30), em São Paulo, ressaltou o objetivo do programa, que é ampliar o acesso à moradia por meio do mercado formal de crédito. Desde o início da gestão estadual atual, já foram emitidas 73,7 mil cartas, um volume 45% superior ao total acumulado desde a criação do modelo, em 2012.

“O programa dá escala porque envolve o mercado. Com um aporte relativamente pequeno por unidade, conseguimos incluir famílias que não teriam acesso ao financiamento”, disse o secretário.

Ao combinar subsídios públicos com financiamento via Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), a iniciativa atende a famílias com renda de até três salários mínimos concedendo subsídios estaduais que variam entre R$ 10 mil e R$ 16 mil, dependendo da localização do imóvel.

Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (SDUH), já foram investidos R$ 921 milhões nessa frente.

Outros dados mostram que, desde 2023, o Estado entregou 32,8 mil moradias por meio do CCI, o que representa um investimento estadual de R$ 400,2 milhões. Outras 67,1 mil unidades estão em produção, com investimento adicional de R$ 844,1 milhões. Segundo estimativa oficial, o impacto econômico total desses aportes chega a R$ 17,2 bilhões.

“Não se trata apenas de investir mais, mas de investir com inteligência, aproveitando a capacidade de execução do mercado e mirando onde há mais necessidade”, disse Branco. “É uma parceria em que todos ganham: o Poder Público, o setor da construção e, principalmente, as famílias que hoje não conseguem acessar uma moradia adequada.”

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