Mesmo incorporados ao protocolo oficial, medicamentos que aumentam a sobrevida de pacientes seguem inacessíveis na rede pública após três anos de espera
9 de agosto de 2025
Os inibidores de ciclinas, classe de medicamentos que aumentam a sobrevida e retardam a quimioterapia, continuam fora do alcance da maioria das mulheres que dependem do sistema público, apesar de terem sido oficialmente incorporados ao SUS em 2021.
Isso porque só foi publicado em dezembro de 2024 o novo Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT), que regulamenta o uso dessas terapias. E mesmo assim, com quase três anos de atraso, a promessa segue sem sair do papel, seis meses depois.
O oncologista Ruffo de Freitas, professor e pesquisador da Universidade Federal de Goiás, diz que o benefício dessa terapia é inquestionável. “Com os inibidores de ciclina, conseguimos postergar a quimioterapia e aumentar uma sobrevida de 4 anos para 5, 6 anos. Isso significa mais tempo de vida com qualidade, com menos efeitos colaterais e mais possibilidade de a mulher seguir em sua rotina com dignidade.”
Para se ter uma ideia dos números relacionados ao câncer de mama, só no Brasil, em 2025, devem surgir 74 mil novos casos em 2025, e cerca de 30% dessas pacientes poderão evoluir para a forma metastática da doença, quando o tumor se espalha para outros órgãos. As estimativas são do Instituto Nacional de Câncer (Inca).
Especialistas apontam a falta de definição orçamentária e operacionalização como motivos da indisponibilização da terapia, apesar de o PCDT estar em vigor.
Alexandre Ben, gerente executivo da Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama), diz que há dois caminhos possíveis para a oferta no SUS: a compra centralizada pelo ministério ou a inclusão da medicação na Autorização de Procedimento Ambulatorial de Alta Complexidade/Custo (Apac).
“O protocolo foi lançado em coletiva de imprensa do Ministério da Saúde, mas o que ele prevê não chega à paciente”, afirma Ben.
Clique aqui para ler a matéria completa, produzida pelo Estadão Blue Studio, com patrocínio de Novartis.
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