UERJ e Polícia Civil confirmam inocência do Procurador Bruno Garcia Redondo após dois anos de investigação
AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO Conteúdo de responsabilidade da empresa 24 de julho de 2025
No início de 2023, o Procurador Bruno Garcia Redondo viu sua vida virar de cabeça para baixo. Um veículo de imprensa publicou uma matéria sensacionalista, insinuando que, dois anos antes, ele teria usado sua influência na UERJ para favorecer parentes de sua então namorada em processos seletivos de bolsas de extensão universitária. A acusação, feita sem provas, ganhou repercussão e colocou em xeque a reputação de um profissional com décadas de carreira sólida e íntegra.
A resposta da UERJ: rigor, transparência e verdade
Diante da repercussão, a Universidade do Estado do Rio de Janeiro agiu com rapidez e responsabilidade. Em poucos dias, instaurou um Processo Administrativo de Sindicância para apurar todos os detalhes do que havia sido noticiado. Durante seis meses, uma equipe dedicada ouviu 40 pessoas, analisou mais de 500 páginas de documentos e revisou 70 produtos acadêmicos desenvolvidos nos Projetos de Extensão.
O resultado dessa investigação foi claro: Bruno Garcia Redondo jamais teve qualquer contato com os professores responsáveis pelas seleções, não participou de nenhuma escolha de bolsistas e sequer conhecia os envolvidos. Ficou também comprovado que, na época dos fatos, ele era solteiro — o casamento só veio um ano e meio depois — o que derruba qualquer tentativa de criar um vínculo pessoal com os selecionados. Todos os bolsistas efetivamente trabalharam, e não houve qualquer prejuízo ao poder público.
Apesar da decisão definitiva da UERJ, o Ministério Público decidiu seguir investigando. A Delegacia Fazendária assumiu o caso e passou os 13 meses seguintes revisitando todos os dados: ouviu mais 20 testemunhas, reexaminou os mesmos documentos e confirmou que os trabalhos realizados pelos bolsistas estavam registrados em relatórios, livros e fotografias. Nenhum indício de irregularidade, dano ou favorecimento foi encontrado. Em 2025, a Polícia Civil devolveu o inquérito ao Ministério Público sem sugerir qualquer indiciamento.
Ainda assim, o Promotor responsável resolveu insistir na narrativa inicial. No início de 2025, protocolou uma Petição de Denúncia, repetindo as mesmas alegações que já haviam sido amplamente desmentidas ao longo de dois anos. O Poder Judiciário, por sua vez, não acolheu a denúncia — a ausência de provas e de elementos mínimos era evidente demais para justificar a abertura de qualquer ação.
A trajetória de um jurista reconhecido
Bruno Garcia Redondo não é um nome desconhecido no meio jurídico do Rio de Janeiro. É Procurador da UERJ desde 2012 e leciona Direito na PUC-Rio e na UFRJ desde 2008. Com Doutorado, Mestrado e cinco Pós-Graduações no currículo, além de 14 livros publicados — o primeiro aos 24 anos — , o jurista construiu uma carreira respeitada com base em dedicação, ética e conhecimento.
O preço da exposição injusta
Apesar de ter sido inocentado por todas as instâncias competentes, o dano à sua imagem não pode ser desfeito com a mesma rapidez com que a denúncia ganhou as manchetes. A experiência vivida por Bruno Garcia Redondo é um retrato do impacto que uma acusação leviana pode causar, especialmente quando impulsionada por interesses midiáticos e descolada dos fatos.
Vivemos tempos em que manchetes chamativas valem mais do que provas. Em que o julgamento público acontece antes mesmo que a investigação comece. Bruno Garcia Redondo passou dois anos enfrentando suspeitas infundadas, enquanto sua trajetória e sua reputação eram postas em dúvida por uma denúncia que nunca deveria ter existido.
A verdade, no entanto, veio à tona. Primeiro pela UERJ, depois pela Polícia Civil, e por fim reconhecida pelo próprio Judiciário. Nenhuma irregularidade. Nenhuma influência. Nenhum indício de culpa. Nenhum indiciado.
Uma lição sobre responsabilidade e justiça
Casos como esse nos lembram da importância da responsabilidade na apuração dos fatos, seja por parte da imprensa, das instituições ou da sociedade. É preciso mais do que suspeitas e narrativas — é preciso provas. E, acima de tudo, é preciso compromisso com a verdade.
Bruno Garcia Redondo foi alvo de uma injustiça. Mas também foi, ao final, reconhecido como inocente. Que esse episódio sirva como alerta: a reputação de uma pessoa não pode ser tratada como manchete de ocasião. Ela é construída com esforço, honestidade e anos de dedicação — e não pode ser destruída por um parágrafo sem responsabilidade.
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