Dr. Gustavo Khattar de Godoy e os desafios da ética e privacidade na telemedicina: como proteger os dados do paciente
AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO Conteúdo de responsabilidade da empresa 24 de junho de 2025
O médico radiologista Dr. Gustavo Khattar de Godoy, especialista em radiologia torácica e telerradiologia, com doutorado em Clínica Médica pela UNICAMP e pós-doutorado pelo Johns Hopkins Hospital, destaca que, com a expansão da telemedicina no Brasil e no mundo, o cuidado com a ética e a privacidade dos dados dos pacientes tornou-se uma prioridade inadiável. A digitalização do atendimento médico, que inclui consultas virtuais, laudos à distância e prontuários eletrônicos, trouxe inúmeros benefícios em agilidade e acesso, mas também expôs o sistema de saúde a riscos significativos relacionados à segurança da informação e à confidencialidade.
A legislação como base para a segurança
No Brasil, a principal norma que rege a proteção de dados é a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que estabelece diretrizes para o tratamento de informações pessoais, inclusive sensíveis, como as de saúde. Além da LGPD, o Código de Ética Médica e as resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM) também orientam a atuação dos profissionais em ambientes virtuais.
De acordo com o Dr. Gustavo Khattar de Godoy, é essencial que médicos, clínicas, hospitais e prestadores de serviços em saúde estejam plenamente atualizados sobre as exigências legais e adotem medidas efetivas de proteção da privacidade. Isso envolve desde o uso de plataformas seguras para videoconferências até o armazenamento criptografado dos prontuários eletrônicos.
Medidas práticas para proteger os dados do paciente
Proteger os dados do paciente na telemedicina vai muito além de boas intenções. É necessário implementar práticas sólidas de segurança da informação, como:
Uso de plataformas com autenticação dupla e criptografia ponta a ponta
Consultas e laudos devem ser realizados em sistemas que garantam a confidencialidade e a integridade das informações transmitidas.
Controle de acesso aos dados sensíveis
Apenas profissionais autorizados devem ter acesso aos prontuários e exames, com registros de quem acessou, quando e com qual finalidade.
Capacitação contínua da equipe
Médicos, técnicos e atendentes precisam ser treinados para lidar com os dados de forma ética e consciente, evitando vazamentos acidentais ou mal uso das informações.
Consentimento informado digital
O paciente deve estar ciente de que está em um ambiente digital, entender os riscos e autorizar expressamente o uso de suas informações nos termos da LGPD.
Segundo o Dr. Gustavo Khattar de Godoy, com experiência em planejamento estratégico e gestão médica, essas medidas não apenas cumprem exigências legais, mas também fortalecem a relação de confiança com o paciente, um dos fundamentos essenciais da medicina.
Riscos reais: o que está em jogo quando a privacidade é violada
Quando a privacidade de um paciente é comprometida, os danos vão além do vazamento de informações. Pode haver prejuízos emocionais, exposição pública, discriminação e até impedimentos em planos de saúde ou oportunidades profissionais. Na prática médica, isso pode gerar ações judiciais, sanções éticas e perda de credibilidade.
Conforme explica o Dr. Gustavo Khattar de Godoy, em serviços como a teleradiologia, onde o contato com o paciente é indireto e o volume de dados é alto, a responsabilidade com a privacidade é ainda maior. Cada imagem, cada laudo, cada interação digital deve ser tratada com o mesmo zelo que se teria em uma consulta presencial.
Conclusão: ética e tecnologia devem caminhar juntas
A telemedicina oferece inúmeras vantagens, mas sua consolidação depende da confiança dos pacientes e da seriedade dos profissionais de saúde. Garantir a privacidade das informações e respeitar os princípios éticos não é uma opção — é uma obrigação.
Com formação nacional e internacional, o Dr. Gustavo Khattar de Godoy representa um modelo de atuação médica que une excelência técnica e compromisso ético. Ao adotar práticas seguras e respeitosas, a medicina digital pode não apenas evoluir com responsabilidade, mas também fortalecer a essência do cuidado humano: o respeito à dignidade do paciente, em qualquer ambiente.
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