NAvegue pelos canais

Releases Geral

Reforço em campanhas marca 50 anos de programa de vacinação

AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO Conteúdo de responsabilidade da empresa 19 de outubro de 2023

DINO DIVULGADOR DE NOTÍCIAS

São Paulo, SP–(DINO – 19 out, 2023) –
Em meio a esforços para voltar a alcançar patamares altos de cobertura vacinal, o dia 17 de outubro de 2023 marcou os 50 anos da criação do Plano Nacional de Imunização (PNI). Criado na década de 70 com o objetivo de sistematizar e coordenar as campanhas de vacinação no país, de forma contínua, o PNI sofreu com cortes e revezes nos últimos anos, e viu as taxas de vacinação infantil despencarem de 97% em 2015, para 75% em 2020.

O PNI brasileiro é um dos maiores programas de vacinação do mundo, e seu crescimento durante estes 50 anos de existência, controlou doenças como a poliomielite, sarampo e, mais recentemente, covid-19, entre muitas outras. A diferença na expectativa de vida e mortes por doenças infecciosas, com o avanço da vacinação é enorme. 

A Crônicos do Dia a Dia (CDD) vem participando de campanhas em prol da vacinação, como um projeto transversal importante para a saúde pública como um todo, a gerente de comunicação da CDD Giulia Gamba, lembra a importância da vacinação em massa para pessoas que vivem com condições crônicas de doença, ‘Nosso trabalho de comunicar a respeito de doenças crônicas e a vacinação abrange a todas elas. Devido a sua importância, não apenas para o indivíduo, mas para a saúde pública. Não é incomum que pessoas com doenças crônicas precisem também contar com a proteção coletiva que a vacinação em massa oferece’.

Um dos maiores exemplos da eficiência do programa de vacinação em massa no Brasil, é a erradicação da poliomielite. Até a década de 1980, o Brasil registrava até 3600 casos de pólio anualmente, o último caso da doença no país foi em 1989. Cerca de 120 em cada mil crianças morriam até os 4 anos de idade no início dos anos 70, em dez anos do PNI, a taxa de mortalidade infantil já havia caído mais de 50%, e em 2019 foram 14/mil. 

Infelizmente, nos últimos anos, diversos fatores contribuíram para a queda da vacinação no Brasil, entre eles a pandemia que atrapalhou o calendário vacinal infantil. No entanto, decisões orçamentárias com seguidos cortes na divulgação e propaganda para a vacinação, e também o severo ataque de desinformação a respeito de vacinas que a população foi alvo, aumentou a hesitação vacinal. Outro ponto importante é a queda na percepção de risco, quanto mais distantes ficam as lembranças de epidemias, menor o incentivo às pessoas buscarem a vacinação para si e para seus filhos. 

Atualmente existem múltiplas ações voltadas a fortalecer a adesão às campanhas de imunização. O Ministério da Saúde, a Fiocruz e a Sociedade Brasileira de Imunizações têm trabalhado em conjunto no Projeto Pela Reconquista das Altas Coberturas Vacinais (PRCV), que tem como objetivo elevar a vacinação no país até 2025, analisando as causas específicas das quedas localmente, além da sensibilização da população ao tema. 

A Crônicos do Dia a Dia (CDD) está participando de ações de incentivo à vacinação com a campanha Imunização Salva Vidas, promovendo debates sobre acesso a vacinação no Brasil, e importância da vacinação para a saúde pública. Para o médico sanitarista Mário Moreira, consultor da CDD, ‘Pacientes crônicos desenvolvem determinadas vulnerabilidades em relação à toxicidade das medicações, ao desenvolvimento da doença. A vacinação é ainda mais importante para estas pessoas, pois evita a interação entre estas vulnerabilidades e uma infecção potencialmente agressiva’. 

No entanto, não é apenas a vacinação infantil que caiu nos últimos anos, muitas campanhas com foco na população adulta também têm ficado aquém das expectativas. A vacinação da população idosa, por exemplo, também tem tido dificuldade em cumprir as metas. Enquanto 30 milhões de pessoas acima dos 60 anos receberam a primeira dose da imunização para covid-19, apenas 12 milhões receberam o reforço da vacina bivalente para o vírus. 

A aprovação de novos imunizantes para uso no Brasil têm fomentado pressão para sua inclusão no calendário vacinal do SUS. É o caso das vacinas contra herpes zóster, dengue, e vacinas contra alguns tipos de meningite, como a Meningocócica B. A nova vacina da dengue é indicada a toda a população entre os 4 e 60 anos, e pode ser tomada tanto por pessoas que já tiveram dengue ou não. Já a vacina contra a herpes zóster é indicada principalmente para adultos acima dos 50 anos. Ambas podem ser encontradas na rede privada. Existem também diversos imunizantes contra as diferentes formas de meningite disponíveis somente na rede privada, a meningocócica b é recomendada para adultos e crianças entre os 2 meses e os 59 anos.

Sobre a CDD

A associação Crônicos do Dia a Dia – www.cdd.org.br – é uma organização sem fins lucrativos. Desde 2018, tem como missão apoiar todo o potencial humano para ampliar as perspectivas das pessoas que convivem com condições crônicas de doença. A partir dos pilares de trabalho de responsabilidade social, qualidade de vida, políticas públicas, pesquisa e informação, desenvolve projetos e campanhas para fortalecer o diagnóstico precoce, conscientizar sobre sintomas, políticas públicas, tratamentos e vivências com os diagnósticos, para impactar na qualidade de vida das pessoas que convivem com as condições, seus amigos e familiares.

Website: https://cdd.org.br/
A OESP não é(são) responsável(is) por erros, incorreções, atrasos ou quaisquer decisões tomadas por seus clientes com base nos Conteúdos ora disponibilizados, bem como tais Conteúdos não representam a opinião da OESP e são de inteira responsabilidade da Dino Divulgador de Noticias Online Ltda

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe