Releases Geral
Inovação é usada para cuidar da retenção urinária feminina
AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO Conteúdo de responsabilidade da empresa 28 de março de 2024
DINO DIVULGADOR DE NOTÍCIAS
São Paulo–(DINO – 28 mar, 2024) –
Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) cerca de 10 milhões de brasileiros têm problemas de retenção urinária e estudos internacionais apontam que cerca de 3 em cada 100.000 mulheres desenvolvem retenção urinária anualmente.
O QUE É RETENÇÃO URINÁRIA?
A retenção urinária não é uma doença, mas sim, uma condição clínica que afeta mulheres e homens e geralmente está associada a outros problemas de saúde, caracterizando-se pelo esvaziamento incompleto da bexiga ou pela perda da capacidade de urinar.
Existem dois tipos de retenção urinária: crônica e aguda. A crônica desenvolve-se ao longo do tempo e nem sempre apresenta sintomas imediatos, já que a pessoa até consegue urinar, porém, não esvazia completamente a bexiga.
Já a retenção urinária aguda ocorre de forma repentina ou inesperada, por exemplo após uma lesão medular por trauma, fazendo com que a pessoa perca a capacidade de urinar mesmo com a bexiga cheia, o que além de dor e distensão abdominal.
Ambos os tipos quando não diagnosticados e tratados podem resultar em infecções urinárias recorrentes, comprometimento e/ou falência renal.
CAUSAS DA RETENÇÃO URINÁRIA
Basicamente existem duas causas de retenção urinária: obstrutiva e não obstrutiva.
A obstrutiva na maioria dos casos é resultante de pedras nos rins que obstruem o canal da uretra, impedindo a urina de fluir livremente pelo trato urinário. Este tipo de retenção urinária, apesar de incomoda e dolorida, pode ser revertida com tratamento medicamentoso ou, em alguns casos, com cirurgia.
Já a não obstrutiva é a que mais impacta na vida da mulher, porque nem sempre pode ser revertida. Ela pode estar relacionada a doenças neurológicas e/ou degenerativas que interferem na comunicação entre o cérebro e a bexiga como a esclerose múltipla e a mielo meningocele; ou a lesões medulares como o trauma raquimedular, uma lesão na coluna vertebral resultante de acidentes automobilísticos, disparos com arma de fogo, entre outros, e que pode deixar a pessoa paraplégica ou tetraplégica, como aconteceu com a pernambucana Daniela Bezerra, de 30 anos de idade e que, há 12 anos, convive com a retenção urinária.
“Um tiro, disparado por um ex-namorado, resultou em uma lesão medular que comprometeu minhas funções motora, sensorial e autonomia. Por isso, além do uso da cadeira de rodas, faço uso diariamente do cateterismo intermitente limpo (CIL) para esvaziar a bexiga”, explica Daniela, que além de influenciadora digital, é paratleta, fotógrafa e empreendedora.
Apesar da revolta inicial ao saber que estava paraplégica, Daniela Bezerra diz que a fé e o apoio familiar contribuiriam para que extraísse o melhor daquele acontecimento trágico.
“A limitação está dentro da nossa cabeça. Por isso, eu decidi encarar a cadeira de rodas como o meio para me levar até meus sonhos. Nem ela e nem a retenção urinária me limitaram. Ao contrário, elas me trouxeram novas e muitas oportunidades; conheci locais e pessoas incríveis! Hoje, me aceito e me amo com todas as cicatrizes e mudanças no meu corpo, porque elas fazem parte da minha nova versão”, conta a paratleta brasileira de arremesso.
COMO CUIDAR DA RETENÇÃO URINÁRIA
Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), o cateterismo vesical intermitente (CVI) ‘é o tratamento de escolha em pacientes com disfunção de origem neurológica ou idiopática do trato urinário inferior’. O CVI consiste na introdução de um cateter no canal da uretra para drenar a urina contida na bexiga, que é depositada em um recipiente externo (bolsa coletora) e depois descartada.
Existem as técnicas para realização do CVI as mais conhecidas são a do cateterismo intermitente estéril, que segundo as diretrizes da SBU é um procedimento ‘complexo e oneroso’ e, por isso, geralmente utilizado durante a internação hospitalar, e a técnica do cateterismo intermitente limpo (CIL), considerada atualmente como o padrão ouro em cuidado porque utiliza materiais não-estéreis, exigindo apenas a limpeza das mãos e da região genital, portanto, podendo ser realizada também fora do ambiente hospitalar.
Atualmente, os cateteres utilizados para a realização do CIL são os do tipo convencional, ou seja, feitos em PVC e não revestidos com hidrogel ou silicone. Exatamente por terem orifícios não polidos e não lubrificados, evidências científicas apontam que este tipo de cateter oferece um maior risco de complicações ao usuário. Entre elas, as mais comuns são o trauma de uretra e as infecções urinárias recorrentes.
A NOVA TECNOLOGIA PODE MUDAR O PADRÃO DE CUIDADO
De acordo com a Diretrizes de Atenção à pessoa com Lesão Medular do Ministério da Saúde, anualmente no Brasil são registrados entre 6 e 8 mil novos casos de trauma raquimedular (lesão medular) como a sofrida por Daniela Bezerra e de cada 10 pessoas com lesão medular que recebem alta hospitalar, quatro tem indicação para a realização do cateterismo intermitente limpo (CIL).
Outros estudos apontam que os usuários de CIL com cateter convencional têm, em média, 3.5 infecções urinárias por ano. Já a infecção urinária foi apontada como a maior preocupação de 41% dos lesionados medulares que realizam CIL com cateter convencional, segundo um estudo publicado na revista Nature.
Entretanto, uma nova tecnologia – o cateter do tipo hidrofílico, que já teve sua incorporação ao Sistema Único de Saúde (SUS) recomendada pela Conitec (Portaria 37/2019), pode mudar o atual padrão de cuidado em retenção urinária.
‘Eu já utilizo o cateter hidrofílico da Coloplast, marca da qual sou embaixadora’, menciona Daniela Bezerra, que afirma ter ‘mais qualidade de vida e autonomia’ depois que passou a realizar o CIL com este novo tipo de cateter.
Os estudos internacionais e nacionais indicam que o cateter do tipo hidrofílico que Daniele utiliza, reduz o atrito na inserção e, consequentemente, os traumas na uretra porque é feito em poliuretano com revestimento hidrofílico e com os orifícios polidos e lubrificados. Além disso, reduz em até 21% o risco de incidência de infecções urinárias.
No portal vivendo com retenção urinária é possível encontrar mais informações sobre este tema e demais problemas que afetam a saúde íntima feminina.
Website: https://www.coloplast.com.br/coloplast-ativa/
A OESP não é(são) responsável(is) por erros, incorreções, atrasos ou quaisquer decisões tomadas por seus clientes com base nos Conteúdos ora disponibilizados, bem como tais Conteúdos não representam a opinião da OESP e são de inteira responsabilidade da Dino Divulgador de Noticias Online Ltda
Leia também
-
Releases Geral Portabilidade do plano de saúde cresce, mas consumidor enfrenta dificuldades
20 de setembro de 2023DINO DIVULGADOR DE NOTÍCIAS São Paulo, SP–(DINO – 14 set, 2023) – O interesse pela portabilidade de carências tem crescido entre os beneficiários de planos de
Saiba Mais -
Releases Geral BASF Environmental Catalyst and Metal Solutions sets the standard for 100% recycled platinum group metal (PGM) offering with Verdium
18 de dezembro de 2023BASF Environmental Catalyst and Metal Solutions LLC With Verdium, customers can verify carbon reduction for recycled PGM purchases, including PGMs attributed to select end products One kilogram of
Saiba Mais -
Releases Geral A 20ª prova de reservas mensal da OKX mostra US$ 22,4 bilhões em ativos primários que garantem os fundos dos clientes
27 de junho de 2024Até o momento, mais de 1,65 milhão de clientes verificaram e confirmaram que seus ativos na OKX são garantidos de um para umA OKX continua a manter índices de reserva acima
Saiba Mais