NAvegue pelos canais

Releases Geral

Indústria química encara desafios para crescer em 2024

AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO Conteúdo de responsabilidade da empresa 12 de março de 2024

DINO DIVULGADOR DE NOTÍCIAS

Rio de Janeiro, RJ–(DINO – 12 mar, 2024) –
O ano de 2023 se mostrou um dos mais desafiadores para a indústria química brasileira – que cresceu menos do que as perspectivas iniciais indicavam. Vários fatores contribuíram para a baixa procura de produtos químicos em nível mundial, incluindo uma recessão na Europa, a inflação nos Estados Unidos e uma recuperação menor do que se esperava na procura por parte da China. Ainda assim, a indústria química brasileira lidera o mercado do setor na região e vigora entre as sete maiores do mundo, tendo perdido a sexta posição para a Índia. Os primeiros colocados permanecem: China, Estados Unidos, Japão, Alemanha e Coreia do Sul.

De acordo com a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), o país tem potencial para ocupar posições ainda mais altas. Se hoje o setor fatura cerca de US$190 bilhões, o que representa 11% do Produto Interno Bruto (PIB) industrial do país, é possível prever crescimento a partir de ganhos de eficiência energética e climática. O incentivo ao uso de fontes renováveis não só pode tornar os custos de energia mais baixos para o setor químico, como também pode consolidar a posição de liderança do Brasil para uma transição energética tecnológica e sustentável.

Apesar de contar com o regime especial (Reiq), a concorrência na indústria química ainda é acirrada. Enquanto nos Estados Unidos e em países da Europa os impostos sobre faturamento da indústria química variam de 20% a 25%, no Brasil eles giram em torno de 40% a 45%. Além dessa diferença, o setor arca com uma matéria-prima até 4 vezes mais cara no país em comparação com os concorrentes estrangeiros.

Na opinião de José Rosenberg, diretor-presidente da Katrium Indústrias Químicas – empresa responsável pelo fornecimento do cloro usado no tratamento da água do Rio de Janeiro – mesmo com recentes conquistas, a indústria química nacional carece de mais incentivos para ganhar competitividade. “Metade do que produzimos no país é exportado. Consequentemente, a dependência do ambiente internacional de negócios é relevante”.

Segundo o executivo, quando a economia interna estiver mais aquecida, a indústria química ganhará mais representatividade. Afinal, é ela que fornece produtos químicos para setores-chave, como agricultura, pecuária e a indústria de ração animal e fertilizantes. “Também é indispensável na fabricação de tintas, produtos de limpeza, higiene pessoal, perfumaria, cosméticos, medicamentos e até mesmo no processo da indústria do chocolate. Ou seja, vários segmentos industriais dependem diretamente da indústria química. Quando a indústria nacional tem bom desempenho, de modo geral, também a indústria química colhe bons frutos”.

Rosenberg afirma, ainda, que a recuperação da indústria química brasileira passa necessariamente por mais incentivos fiscais, pela desburocratização de processos, pelo aumento de impostos para matérias-primas importadas, pela transição energética, por uma economia aquecida e circular, pelo melhor uso da inteligência artificial e processos de inovação.

 

Website: https://www.katrium.com.br/wp-content/uploads/2022/04/Politica_de_Privacidade_Externa-Katrium-DEFINITIVA-1.pdf
A OESP não é(são) responsável(is) por erros, incorreções, atrasos ou quaisquer decisões tomadas por seus clientes com base nos Conteúdos ora disponibilizados, bem como tais Conteúdos não representam a opinião da OESP e são de inteira responsabilidade da Dino Divulgador de Noticias Online Ltda

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe