NAvegue pelos canais

Releases Geral

Área da saúde exige cadeia de suprimentos inteligente

AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO Conteúdo de responsabilidade da empresa 30 de outubro de 2023

DINO DIVULGADOR DE NOTÍCIAS

São Paulo/SP–(DINO – 30 out, 2023) –
A cadeia de suprimentos na área da saúde, também chamada de supply chain, tem por definição a integração dos processos operacionais que se iniciam no fornecedor primário, em sua maioria a indústria, e terminam no usuário final, que é o consumidor/paciente. Mas para que esse processo aconteça de forma ordenada, sem desperdícios, no menor tempo possível e sem riscos de desabastecimento, é preciso que haja um cuidado especial com diversas questões.

A área logística tornou-se crucial para a sobrevivência de qualquer empresa, independentemente do ramo. E quando se olha para a esfera da saúde, a história é ainda mais importante. Segundo dados da Anvisa, a importação de insumos médicos cresceu 193,5% durante o primeiro trimestre de 2020, claro, alavancado pela pandemia. Mas isso ajudou a tornar essas importações mais corriqueiras, por uma série de fatores.

Para o especialista na gestão de compras de insumos para saúde Anderson Campos, o “novo normal” da área de supply chain que atende players da área da saúde atende a alguns pré-requisitos essenciais:

– Cadeia fria: Quando se fala em compra de medicamentos, é preciso analisar toda cadeia. Existem normas que precisam ser cumpridas a fim de garantir a qualidade dos medicamentos preservando suas propriedades físico-química. O profissional do supply chain, precisa ter fornecedores parceiros que tenham expertise no segmento de armazenagem e distribuição afim de que sejam atendidas todas as regulamentações através de um atendimento preciso para o consumidor final.

– Modelos de entrega: O transporte e o acondicionamento de medicamentos exigem um controle minucioso de temperatura. É essencial investir em treinamentos dos profissionais para este fim e para que as embalagens permaneçam íntegras durante o traslado.

– Digitalização da cadeia de suprimentos: Atualizar os processos internos e investir em soluções tecnológicas garantem competitividade e cumprimento de prazos por parte do setor logístico. É preciso ter a visibilidade em tempo real de tudo que está acontecendo com a entrega e, claro, contar com mão-de-obra qualificada para gerir essa tecnologia.

– Sustentabilidade do processo: Há a obrigatoriedade de trazer soluções renováveis, materiais de reuso e recicláveis, além de ter parcerias com empresas que fazem o descarte de resíduos de forma consciente e correta.

– Armazenamento e inventário: O modo de acondicionamento nos estoques de insumos médicos é ímpar. Preservar embalagem e, principalmente, o conteúdo, são práticas fundamentais para a preservação da validade e função do medicamento. O erro no manuseio ou o mal acondicionamento podem acarretar em perdas de estoques inteiros.

A constante vigilância sobre a qualidade dos estoques é, para Campos, a chave do sucesso para essa área. “Os estoques precisam passar por inventários periodicamente e qualquer divergência precisa ser esclarecida. As inspeções frequentes têm com intuito de achar degradações visíveis que possam gerar a necessidade de substituição dos mesmos”, afirma o especialista.

Sobre a inteligência que precisa permear todo o processo, Anderson afirma que “a aplicação do supply chain na área da saúde não está apenas relacionada à busca do sucesso da instituição, mas também à criticidade que envolve os insumos hospitalares, medicamentos, e demais componentes. Aqui, um erro, por menor que seja, pode custar vidas. O ponto chave para se ter sucesso de acordo com os pontos acima comentado, é ter uma boa gestão”, completa.

O Brasil já importou 3,4 bilhões de dólares em insumos para a saúde nos seis primeiros meses de 2023. Isso significa um aumento de 1,5% do que o registrado no mesmo período do ano passado, apontam dados da Aliança Brasileira da Indústria Inovadora em Saúde (ABIIS).

Em documento intitulado “Delivering Next-Level Healthcare”, a DHL, empresa do setor logístico internacional e correio expresso, afirma que só a indústria farmacêutica investe mais de US$17 bilhões por ano em logística de cadeia fria. Um exemplo foi a necessidade do transporte das vacinas para a covid-19 que o mundo pôde observar a partir do ano de 2021.

Para Anderson, a pandemia impôs um desafio vencido pelos profissionais que cuidaram no transporte de vacinas e que trouxe melhorias e aprendizados que são utilizados até hoje no processo. “O setor teve de reavaliar todos os processos internos devido às altas nos preços dos medicamentos e dos insumos, sem contar que a logística virou de pernas para o ar pela maior demanda e pelo salto no custo do frete e aumento do tempo de entrega. A saída foi buscar fornecedores no mercado externo para atender à demanda latente e para que o processo não fosse prejudicado de forma drástica”, finaliza.

Website: https://www.linkedin.com/in/anderson-campos-612b0822a/
A OESP não é(são) responsável(is) por erros, incorreções, atrasos ou quaisquer decisões tomadas por seus clientes com base nos Conteúdos ora disponibilizados, bem como tais Conteúdos não representam a opinião da OESP e são de inteira responsabilidade da Dino Divulgador de Noticias Online Ltda

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe