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Drex: entenda o impacto da chegada do Real Digital

AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO Conteúdo de responsabilidade da empresa 24 de novembro de 2023

Palavra-chave: drex
Meta Descrição: Também conhecido como Drex, o Real Digital representa um importante marco para o sistema financeiro do Brasil e do mundo.

Drex: entenda o impacto da chegada do Real Digital

Em um mundo com contratos inteligentes e ativos digitais, o Drex representa mais um importante passo para o sistema financeiro brasileiro. Com o início das operações previsto para o fim de 2024, o Real Digital fará parte de um pacote de soluções inovadoras desenvolvidas pelo Banco Central (Bacen), reconhecido mundialmente pelo protagonismo e pioneirismo no desenvolvimento de diferenciais como o Pix e o open Finance.

Em meio a tudo isso, você realmente já parou para pensar o que realmente simboliza o Drex? Essa novidade está inserida no processo evolutivo de como entendemos o dinheiro.

Nos primórdios, as comunidades confiavam no sistema de trocas, onde bens e serviços eram comercializados diretamente. Com o tempo, percebeu-se a necessidade de um meio de troca mais eficiente, levando à invenção da moeda.

As primeiras moedas conhecidas datam de cerca de 600 a.C., na Lídia, uma antiga região na atual Turquia. Por sua vez, as primeiras cédulas de papel surgiram na China, durante a dinastia Tang, por volta de 700 d.C.

Nos tempos modernos, a tecnologia surgiu, conquistando cada vez mais relevância dentro desse processo financeiro até os dias atuais, com os ativos digitais.

Impactos da chegada do Drex

Certamente, a proposta do Real Digital, também conhecido como Drex, é um testemunho da evolução contínua da relação entre homem e dinheiro. Afinal, a moeda digital é uma concepção moderna da economia emergente.

Liderado pelo Bacen, o projeto está em pleno desenvolvimento. Para aqueles que desejam entender sobre o assunto, torna-se indispensável conhecer alguns conceitos. O primeiro é tokenização. Mas o que é isso?

CEO da Evlos4u, Sarah Almachar explica que a tokenização se refere ao processo de converter direitos a ativos em um token digital em uma blockchain. Isso pode incluir uma ampla gama de ativos, como propriedades, ações de empresas, produtos financeiros entre outros.

Entre os benefícios estão: maior liquidez, transações mais rápidas e custos de transação reduzidos, assim como a facilidade de acesso à ativos que anteriormente poderiam ser difíceis ou caros de adquirir.

No contexto do Drex, a tokenização pode ser vista como uma evolução natural dado o avanço das tecnologias de blockchain e contratos inteligentes.

“Ao proporcionar um ambiente seguro e eficiente para transações financeiras digitais, o Drex pode facilitar a tokenização de ativos no Brasil, contribuindo para a digitalização da economia e proporcionando um novo leque de oportunidades para inovações financeiras.”

Para Sarah, isso está alinhado com a visão do Drex de estimular a oferta de produtos e serviços financeiros, aproveitando a tecnologia de contratos inteligentes para criar serviços digitais programáveis que atendam às necessidades dos clientes de maneira eficiente e segura.

Outros conceitos importantes

A CEO da Evlos4u destaca ainda outros conceitos importantes. Entre eles, a componibilidade. Trata-se de uma característica que permite que diferentes sistemas ou componentes sejam combinados e utilizados juntos de maneira eficaz.

“No contexto do Drex, a componibilidade pode ser entendida como a capacidade de integrar diferentes serviços financeiros e tecnologias de maneira harmoniosa”.

De acordo com Sarah, o Drex tem o potencial de introduzir mecânicas que permitirão a programabilidade e a componibilidade do real, proporcionando uma nova infraestrutura financeira que pode impactar diversos produtos e serviços financeiros no mercado brasileiro.

A programabilidade, aliás, é vista pelos bancos como a característica mais disruptiva da iniciativa. Afinal, o dinheiro programável, como o Drex, permite a criação de contratos inteligentes e outras funcionalidades que automatizam e garantem o cumprimento de condições financeiras sem a necessidade de intermediários.

Para facilitar o entendimento, Sarah traz como exemplo um pagamento que pode ser programado para ser liberado automaticamente, uma vez que certas condições sejam atendidas. Dessa forma, facilita transações mais complexas e também reduz os custos operacionais.

Por fim, a interoperabilidade permite que diferentes sistemas e plataformas se comuniquem entre si de maneira eficaz. Para o Drex, isso é crucial para atender às demandas de digitalização e garantir que a moeda digital seja utilizada em diversos contextos financeiros.

Conclusão

Se a combinação do quebra-cabeça de inovações com as fintechs e soluções neste nicho no Brasil já era referência no mundo, a partir de 2025 viveremos novos tempos nas plataformas tecnológicas para prover um sistema de trocas, moedas, bens e serviços.

Apesar de o Drex ainda estar em desenvolvimento, Sarah acredita que é possível esperar uma nova era para as fintechs, bancos e demais instituições financeiras.

“Se eu tivesse que escolher três momentos do mercado financeiro em minha vida, seriam: entrada do Sistema de Pagamento Brasileiro (SPB) em 2002, o PIX em 2020 e o Drex em 2025, se tudo andar conforme o planejado.

Para a CEO da Evlos4u, a população se beneficiará do Drex sem dúvida. Entretanto, quem faz parte da “cozinha financeira” está desde já aprendendo e criando os “pratos inovadores” para a próxima década.

Assessoria de imprensa
Erika Digon
55 11 99436-6719 / 96593 6920

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