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Apetite global para investir no Brasil

AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO Conteúdo de responsabilidade da empresa 18 de março de 2025

Projetos de energias renováveis atraem investidores estrangeiros apoiados pela ApexBrasil

Os vastos recursos naturais e capacidades de produção colocam o Brasil como um possível líder na transição global para uma economia de baixo carbono. E não é para menos. O País tem abundância de água potável, matriz energética renovável (eólica, solar e hidroelétrica), experiência com bioenergia como etanol e biodiesel, além de localização estratégica como hub logístico próximo à Europa e infraestrutura portuária para exportação de hidrogênio.

“A contínua adoção de fontes renováveis, aliada a investimentos em tecnologias emergentes como hidrogênio verde e armazenamento de energia, posiciona o Brasil para liderar a transição energética no mundo, contribuindo significativamente para a redução das emissões de gases de efeito estufa e para o desenvolvimento sustentável”, explica Jorge Viana, presidente da Agência de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).

Com base nessas características, o Ministério de Minas e Energia (MME) estima que o País receberá R$ 2 trilhões em investimentos na chamada economia verde, em 10 anos. As expectativas estão alinhadas com o papel da ApexBrasil, que trabalha para posicionar o Brasil como líder global na transição energética, contribuindo para o desenvolvimento econômico do País e com a redução das emissões de carbono.

Na prática, a agência combina as agendas estratégicas dos setores público e privado para promover o Brasil como destino de investimentos internacionais. Para este ano, estão previstas ações de atração de investimentos estrangeiros para setores do chamado complexo de energias renováveis – que inclui energia eólica, solar fotovoltaica, hidrogênio e armazenamento de energia.

“Temos uma matriz elétrica de 90% de fontes renováveis e limpas, e a matriz energética é cerca de 50% renovável. Ocupamos uma posição em que outros países gostariam de estar daqui a 50 anos. Temos vantagem e oportunidade”, diz Helena Brandão, gerente de Investimentos da ApexBrasil.

Investidores

O Brasil já recebeu, por exemplo, investimentos da australiana Fortescue Metals Group (FMG), de US$ 6 bilhões em uma planta de hidrogênio no Ceará; da espanhola Iberdrola, de US$ 5,8 bilhões em energia renovável e hidrogênio verde; e da alemã Siemex, que vai aplicar US$ 2 bilhões em uma fábrica de painéis fotovoltaicos.

“Nossa agenda de produtos tende a aumentar por causa da diversificação de oportunidades que o Brasil vem desenvolvendo. Não falávamos de hidrogênio e biocombustível há alguns anos”, exemplifica Helena. “A tendência, a partir de agora, é de uma maior oferta de produtos e soluções com valor agregado”, completa a executiva.

Números de destaque da ApexBrasil

Em 2024, a agência atendeu 243 investidores de 40 países
Os 64 projetos apoiados somaram US$ 8,6 bilhões

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